Internacional

Rússia faz reivindicações marítimas ilegais no Ártico, diz Blinken

18 maio 2021, 12:24 - atualizado em 18 maio 2021, 12:24
Antony Blinken
“Vemos a Rússia fazer reivindicações marítimas ilegais, particularmente sua regulamentação de embarcações estrangeiras transitando pela rota do Mar do Norte, que não são condizentes com a lei internacional”, disse Blinken (Imagem: Jacquelyn Martin/Pool via REUTERS)

A Rússia faz reivindicações marítimas ilegais na região do Ártico, disse o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, nesta terça-feira, reiterando apelos para se evitar a militarização regional.

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Os Estados Unidos já acusaram a Rússia de exigir que embarcações estrangeiras peçam permissão para passar e requisitar que navegadores russos embarquem nos navios, ameaçando o uso da força contra as embarcações que se recusarem a obedecer.

“Vemos a Rússia fazer reivindicações marítimas ilegais, particularmente sua regulamentação de embarcações estrangeiras transitando pela rota do Mar do Norte, que não são condizentes com a lei internacional”, disse Blinken em uma entrevista coletiva com o ministro das Relações Exteriores da Islândia em Reykjavik.

A Rússia tem planos ambiciosos para construir portos ao longo da chamada rota do Mar do Norte, o que encurtaria a distância entre a China e a Europa, e vem reforçando sua presença militar ao longo de seu litoral ártico.

“Temos preocupações a respeito de algumas das atividades militares intensificadas no Ártico”, disse Blinken. Estas aumentam o risco de “acidentes e erros de cálculo”, acrescentou ele, e também “minaram o objetivo compartilhado de um futuro pacífico e sustentável para a região”.

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Em tentativas de defender a liberdade de acesso e navegação na rota do Mar do Norte, a Marinha norte-americana realizou exercícios com aliados europeus duas vezes no ano passado no Mar de Barents, próximo da Rússia, pela primeira vez desde meados dos anos 1980.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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