Internacional

Russos não aparecem em audiências da ONU sobre guerra na Ucrânia

07 mar 2022, 9:51 - atualizado em 07 mar 2022, 9:51
A Ucrânia declarou nesta segunda-feira que a alegação da Rússia é infundada e que o suposto genocídio no leste da Ucrânia “não existe” (Imagem: REUTERS/Dado Ruvic/Ilustração)

A Rússia boicotou audiências na mais alta corte da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta segunda-feira, durante as quais a Ucrânia está buscando uma ordem de emergência para interromper as hostilidades, argumentando que Moscou aplicou falsamente a lei de genocídio para justificar sua invasão.

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As audiências começaram na Corte Internacional de Justiça (CIJ) sem representação legal da Rússia.

“O fato de os assentos da Rússia estarem vazios fala alto. Eles não estão aqui neste tribunal: estão em um campo de batalha travando uma guerra agressiva contra meu país”, disse o enviado ucraniano Anton Korynevych.

Ele pediu à Rússia que “deponha suas armas e apresente suas provas”.

A corte afirmou lamentar o não comparecimento da Rússia.

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Um porta-voz da Embaixada da Rússia na Holanda não respondeu a um pedido de comentário.

O presidente russo, Vladimir Putin, disse que a “operação militar especial” da Rússia é necessária “para proteger as pessoas que foram submetidas a intimidação e genocídio” –ou seja, aquelas cuja primeira ou única língua é o russo– no leste da Ucrânia.

A Ucrânia declarou nesta segunda-feira que a alegação da Rússia é infundada e que o suposto genocídio no leste da Ucrânia “não existe”.

O caso centra-se na interpretação de um tratado de prevenção ao genocídio de 1948, assinado pelos dois países. O tratado nomeia a CIJ como o fórum para resolver disputas entre os signatários.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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