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Ryanair amplia bônus para funcionários que identificam excesso de bagagem

08 out 2025, 9:47 - atualizado em 07 out 2025, 17:05
Ryanair
(Imagem: Pixabay/JanClaus)

A criatividade aterrissou nos portões de embarque. Após a EasyJet oferecer bônus a funcionários terceirizados que identificassem malas fora do padrão, a Ryanair — companhia aérea europeia de baixo custo — decidiu turbinar os prêmios pagos a quem mede bagagens e flagra excessos.

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De acordo com o The Guardian, o valor da recompensa passará de € 1,50 (R$ 9,39) para € 2,50 (R$ 15,67) por mala irregular, segundo o CEO Michael O’Leary. Além disso, o limite mensal de € 80 (R$ 501,28) será eliminado, o que significa que quanto mais malas fora do padrão o funcionário encontrar, maior será seu ganho.

Produtividade em centímetros

Bônus de produtividade sempre existiram — mas raramente com tanta literalidade. Enquanto empresas costumam premiar metas de lucro, eficiência ou engajamento, a Ryanair transformou a triagem de bagagens em um KPI (indicador de desempenho).

Na prática, o sistema aumenta a arrecadação com taxas extras, reduz atrasos no embarque e reforça a imagem de eficiência da companhia.

Passageiros pegos com malas fora das regras podem pagar até € 75 (R$ 469,95) para despachar o item no porão. Ou seja, o bônus máximo de um atendente é simbólico perto da receita gerada por uma única multa.

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Pelas regras da empresa, a tarifa básica inclui apenas uma bolsa pequena (40 × 30 × 20 cm), que deve caber sob o assento à frente. Bagagens de até 10 kg podem ter dimensões de até 55 × 40 × 20 cm, mas exigem pagamento adicional — de € 12 (R$ 75) na reserva até € 60 (R$ 377) no aeroporto, conforme rota e data do voo.

Caso o peso ultrapasse o limite, a multa é de € 13 (R$ 82) por quilo excedente.

“Queremos que todos sigam as regras. Se você seguir, não há problema algum”, afirmou O’Leary em coletiva em Londres. Segundo ele, apenas 0,1% dos 200 milhões de passageiros anuais são parados para checagem — mas o reforço na fiscalização é “essencial para manter tarifas baixas e voos pontuais”.

Disputa entre as low cost

A medida vem após a EasyJet criar um sistema semelhante no Reino Unido: a The Guardian revelou que a companhia pagava £ 1,20 (cerca de R$ 8) a funcionários terceirizados da Swissport por cada mala fora do padrão.

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A iniciativa, porém, durou pouco — após críticas de que a empresa estaria “comissionando” a fiscalização de passageiros, o programa foi encerrado.

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Jornalista com especialização em Gestão de Mídias Digitais. Atua como repórter nos portais de notícias Money Times e Seu Dinheiro.
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