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Sabesp (SBSP3): Itaú BBA avalia chances maiores de privatização e eleva preço-alvo

05 out 2022, 14:18 - atualizado em 05 out 2022, 14:18
Sabesp
Após o primeiro turno das eleições gerais, a instituição entende que as chances de uma potencial desestatização da empresa aumentaram (Imagem: YouTube/Sabesp)

O Itaú BBA elevou o preço-alvo de Sabesp (SBSP3), de R$ 65 para R$ 74,90, após a surpresa no primeiro turno das eleições gerais. A recomendação de “outperform” (desempenho esperado acima da média do mercado) foi reforçada.

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Com o resultado apontando Tarcísio Freitas (Republicanos) na liderança pelo governo do Estado de São Paulo, a instituição entende que as chances de uma potencial desestatização da empresa aumentaram, uma vez que a agenda do candidato se mostra pró-privatização.

Freitas recebeu 42,32% dos votos válidos no primeiro turno, contra 35,7% de Fernando Haddad (PT). O resultado pegou o mercado de surpresa, visto que as pesquisas eleitorais apontavam Haddad na liderança.

Na segunda-feira (3), um dia após o primeiro turno eleitoral, as ações da Sabesp fecharam em disparada de quase 17%.

Virada de jogo

De acordo com o BBA, a privatização pode mudar o jogo da Sabesp. Apesar dos desafios do processo, analistas do banco avaliam que existem maiores chances de a privatização acontecer, considerando os últimos resultados eleitorais.

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“O governador vitorioso terá que negociar com deputados e prefeitos, oferecendo partilhar os ganhos da potencial privatização para receber suporte deles”, afirmam Marcelo Sá e o restante da equipe de analistas que cobrem o setor de saneamento, em relatório enviado a clientes nesta terça (4).

O preço-alvo de R$ 74,90 assume uma chance de 50% de privatização. O valor justo considerando zero upside (potencial de alta) com uma potencial privatização é de R$ 63, explica o BBA.

Dentro do cenário de privatização conservador da instituição, o alvo é de R$ 87, assumindo que a companhia operará em linha com os níveis regulatórios.

Forte crescimento de Ebitda

O BBA espera que a Sabesp entregue forte crescimento de Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) nos próximos anos, com o órgão regulador propondo uma nova estrutura tarifária.

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“O regulador deferiu aumento da tarifa, então, é provável que a companhia receba ajustes tarifários acima da inflação até 2024”, avalia o time de análise.

O BBA estima que, em termos reais, as tarifas residenciais devem aumentar em 1,5% em 2022, 3% em 2023 e 4,6% em 2024.

“Dada a incerteza sobre o impacto da nova estrutura tarifária, a Arsesp estabeleceu que, se as receitas estiverem fora da faixa de 97,5-102,5% das receitas requeridas, o próximo ajuste tarifário anual deve compensar a diferença”, lembra.

Para 2022, o BBA estima que a Sabesp irá reportar opex (despesas) 14% acima do nível regulatório, o que representa um gap de quase R$ 1,4 bilhão. O banco também acredita que as receitas reportadas pela Sabesp ficarão abaixo do nível regulatório por conta do deferimento da tarifa pelo regulador. Porém, o gap deve se estreitar no médio prazo.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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