Samba de breque na bolsa: A decisão do Fed, Faria Lima “faz o L”, venda da Braskem e outros destaques do dia

A temporada é de festa junina, mas hoje o dia é de samba na bolsa. Moreira da Silva chamou o breque. O cavaco calou, o pandeiro parou e o mercado acompanhou.

Depois de sete pregões seguidos de alta no Ibovespa, os investidores brasileiros ignoraram o apetite por risco visto lá fora na terça-feira e realizaram os lucros derivados dos avanços recentes.

No entanto, em que pese esse recuo pontual, os participantes do mercado seguem animados tanto no Brasil quanto no exterior.

Isso porque está todo mundo à espera de que o Fomc, sigla do comitê de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), acompanhe o breque chamado pelo Kid Morengueira.

Ontem, a desaceleração da inflação ao consumidor norte-americano proporcionou o sinal que faltava para que os investidores firmassem suas apostas em uma pausa na alta dos juros nos Estados Unidos.

Apesar do tom levemente positivo nos mercados internacionais na manhã desta quarta-feira, é improvável que movimentos mais acentuados ocorram até o meio da tarde, quando o banco central dos EUA anunciará sua decisão de juro e o mercado acompanhará a sempre temida entrevista coletiva do presidente do Fed, Jerome Powell.

Para ficar por dentro do andamento desse samba de breque na bolsa, acompanhe a cobertura de mercados do Seu Dinheiro.

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O que você precisa saber hoje

EXPECTATIVA E REALIDADE
Faria Lima e Leblon se rendem e agora “fazem o L”: gestores aumentam posições na bolsa e vendidas em dólar nos fundos. Gestores de fundos apostam em um cenário de melhora da economia, ainda que as medidas do governo Lula passem longe do desejado pelo mercado.

OUVIDO PELA CPI
CEO da Americanas (AMER3) dá explicações à Câmara sobre fraude bilionária — mas o que ele disse afinal? O comparecimento de Leonardo Coelho na CPI da varejista aconteceu no mesmo dia em que a empresa admitiu publicamente que houve fraude.

NO CAPÍTULO DE HOJE…
A venda da Braskem (BKRM5) vai sair? A Petrobras (PETR4) se manifestou. Saiba a posição da estatal. A Unipar ofereceu R$ 36,50 por ação da petroquímica — um prêmio de 42,5% sobre as cotações de fechamento da companhia no pregão anterior à proposta.

DE OLHO NO MACRO
Campos Neto vai resistir à pressão? Corte de juros pelo Copom deve vir só em setembro — e mais lento que o imaginado, diz Itaú BBA. Os analistas projetam que a mudança na política monetária do país tenha início apenas em setembro, com corte inicial de 0,25 ponto porcentual.

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Uma boa quarta-feira para você!