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Sanepar: reajuste tarifário provoca cautela em analistas

30 dez 2020, 12:37 - atualizado em 30 dez 2020, 12:37
Sanepar
Na avaliação da XP Investimentos, tanto o reajuste tarifário de 2020 quanto o cálculo preliminar da revisão tarifária de 2021 são negativos, visto que estão abaixo das estimativas (Imagem: Facebook/Sanepar)

A Sanepar (SAPR11) informou ontem que a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Paraná (Agepar) redefiniu seu reajuste tarifário anual de água e esgoto em 5,11% a partir de 5 de fevereiro.

O reajuste estava suspenso desde setembro. No fim de agosto, a Agepar tinha aprovado um aumento de 9,62%, que começaria a ser aplicada em outubro.

Paralelamente ao novo reajuste, a agência reguladora definiu que o processo de abertura da consulta pública para a segunda revisão tarifária periódica ocorrerá a partir de 4 de janeiro. Resultados de estudos preliminares apontam tarifa básica de R$ 5,3031/m³, o que corresponde a uma redução de 2,5882% em relação à tarifa que entrará em vigor em fevereiro.

Na avaliação da XP Investimentos, tanto o reajuste tarifário de 2020 quanto o cálculo preliminar da revisão tarifária de 2021 são negativos, visto que estão abaixo das estimativas.

“O fato dos números estarem abaixo do que esperávamos nos inspira cautela”, comentou a corretora.

Além disso, para chegar ao reajuste de 5,11%, a Agepar precisou remover a parcela de diferimento da revisão tarifária de 2017 e alterar o indexador de Índice Geral de Preços Mercado (IGP-M) para Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – o que, na avaliação da XP, são sinais negativos de intervenção nas tarifas.

Na manhã desta quarta-feira, a XP avaliou uma reação negativa para as ações da Sanepar hoje. Isso foi confirmado logo na abertura do mercado. Às 10h53, as units da companhia registravam forte queda de 6,48%, a R$ 26,07. Os papéis preferenciais caíam 4,38% e os ordinários desabavam 9,83%.

As ações seguem no vermelho. No início da tarde, por volta das 12h25, as units registravam desvalorização de 5,87%, enquanto os papéis preferenciais e ordinários recuavam 4,47% e 6,76%, respectivamente.

A XP manteve por ora a recomendação de compra para as units.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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