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Santander: ação da Eletrobras ainda tem potencial

23 ago 2017, 20:27 - atualizado em 05 nov 2017, 13:57

Eletrobras

O Santander avalia que as ações da Eletrobras (ELET6) ainda têm potencial de valorização como resultado do processo de privatização, mostra um relatório enviado a clientes e assinado por Maria Carolina Carneiro, Thiago Silva e André Sampaio. Os papéis subiram 32% na terça-feira, para R$ 23,55.

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“Vemos a Eletrobras negociada a um grande desconto frente a seu VAL (Valor Atual Líquido)  potencial e acreditamos que o cenário de privatização pode provocar um potencial de alta adicional. Mantemos nossa recomendação de manutenção e aguardamos mais detalhes sobre a estrutura final do processo”, explicam.

Em um relatório anterior, o banco calculou o VAL potencial da Eletrobras em R$69,00 por ação usando múltiplos de mercado (ajustados para descontar um caixa inferior de contratos de operação e manutenção).

O preço-alvo projetado é de R$ 29,54. Os ativos da empresa caíram forte nesta quarta-feira (23) para o patamar de R$ 21. Com isso, o potencial de valorização estimado pelo Santander chega a aproximadamente 40%.

Cenários

O Santander vê duas alternativas para a estrutura da privatização. Na primeira, que é vista como “regular”, o governo depositaria suas ações no Programa Nacional de Desestatização (PND) e o BNDES conduziria o processo de avaliação e leilão.

Já no aumento de capital, a Eletrobras usaria os recursos para participar do leilão de privatização relativo às unidades de geração que estão atualmente no sistema de cotas.

“Acreditamos que as duas alternativas levariam tempo, mas vemos a primeira opção como a mais adequada para a Eletrobras e de aprovação mais rápida, pois a segunda alternativa exigiria mudanças na legislação que criou a Eletrobras (Lei 3.890, de 25 de abril de 1961, que proíbe o governo de perder sua participação controladora em aumentos de capital) e na Lei 12.783, de 11 de janeiro de 2013”, afirma o Santander.

O banco também pondera que, se o governo optar por um aumento de capital, isso provavelmente resultaria em uma diluição significativa para os acionistas atuais.

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Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
gustavo.kahil@moneytimes.com.br
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