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Vale ouro: Santander inicia cobertura de mineradora, vê alta de 30% e cita dividendos; veja

25 ago 2025, 12:44 - atualizado em 25 ago 2025, 12:44
Aura Minerals Gold Road Desativada
Segundo os analistas, a Aura possui uma exposição bem equilibrada a metais preciosos (Imagem: Aura/ Reprodução do site)

A Aura Minerals (AURA33) é um dos casos de empresas que conseguiram virar o jogo e disparar. Desde as mínimas em 2022, quando estava em R$ 7,92, a empresa disparou 500%. No ano, a ação sobe mais 90%.

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E ao que parece, mudou, de fato, de patamar. O Santander iniciou a cobertura das ações com preço-alvo de R$ 65, potencial de alta 30%, com recomendação de compra.

Segundo os analistas, a Aura oferece uma combinação única de crescimento e retorno de caixa, com sólida exposição ao ouro (um dos metais preferidos neste momento da corretora) e potencial de valorização operacional.

Foi justamente a disparada da commodity, que salta nos últimos meses em meio ao cenário geopolítico incerto, que impulsionou a companhia. No ano, o GOLD11, por exemplo, sobe 13%.

“Embora adotemos uma postura mais conservadora em relação ao cobre, acreditamos que o valuation da Aura já reflete um perfil risco/retorno bastante atrativo, sustentando nossa recomendação positiva”.

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A corretora citou quatro pilares que sustentam o seu otimismo. Veja abaixo.

Exposição ao ouro

Segundo os analistas, a Aura possui uma exposição bem equilibrada a metais preciosos, com cerca de 67% da receita proveniente de ouro e 33% de cobre.

O Santander possui uma visão positiva para o ouro, apoiada na diversificação de reservas por parte dos países e no aumento estrutural da demanda por investimento.

Eles assumem preço do ouro em US$ 3.100/oz para o segundo semestre e para 2026.

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Para o cobre, entretanto, há uma visão mais cautelosa, já que os preços atuais estão bem acima dos custos marginais históricos da indústria (US$ 2,5/lb), “o que gera assimetria negativa”.

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A corretora projeta preços de cobre em US$ 4,4/lb no segundo semestre e US$ 4,3/lb para 2026 em diante.

Dividendos

De acordo com os analistas, além de investir em projetos de crescimento com alto retorno, a Aura mantém uma política consistente de retorno de capital.

Os analistas projetam dividend yields de 3% em 2025 e 2% em 2026. Apesar de estar abaixo do histórico, é preciso considerar a forte valorização recente das ações.

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Além disso, o Santander não considera pagamentos extraordinários, o que adiciona potencial de alta adicional.

A política de dividendos da Aura Minerals prevê pagamentos trimestrais equivalentes a 20% do Ebitda ajustado, descontados os investimentos em manutenção e exploração.

Potencial de crescimento

De acordo com os analistas, a Aura tem uma estratégia clara, focada em crescimento responsável e sustentável.

Segundo o Santander, a companhia consegue comprar e recuperar ativos que muitas vezes são ignorados, impulsionando ainda mais o retorno.

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“Esse potencial de melhoria operacional acrescenta uma camada extra de opcionalidade ao caso de investimento, apoiando tanto o crescimento da produção quanto a geração de retornos aos acionistas”.

Tá barato?

De quebra, o Santander também vê uma janela para as ações, mesmo que o papel tenha disparado nos últimos meses.

De acordo com as estimativas da equipe, a Aura negocia a US$ 663/GEO EV/Reservas 2026, o que representa desconto de 29% em relação à média dos pares globais (US$ 936/GEO).

  • A métrica EV/Reservas por GEO é usada em mineração para avaliar se uma ação está cara ou barata em relação às reservas minerais que a empresa possui.

Além disso, os analistas veem ação negociando a 0,8x P/VPANE (valor patrimonial ajustado por ativos e projetos estimado para 2026), abaixo do múltiplo justo de 1,0x “que consideramos como referência de ciclo médio”.

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“Acreditamos que o valuation atual subestima as perspectivas de crescimento e a eficiência operacional da Aura, criando um ponto de entrada atrativo para investidores”

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
renan.dantas@moneytimes.com.br
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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