Mercados

São os gringos? Por que o Ibovespa dispara quase 4% em 3 sessões

14 mar 2025, 12:34 - atualizado em 14 mar 2025, 18:07
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Nos cálculos dos analistas gráficos do Itaú BBA, se o Ibovespa conseguir ultrapassar a resistência inicial em 125.800 pontos (istock.com/primeimages)

Bastou uma semana para que o Ibovespa (IBOV) saísse do patamar dos 122 mil pontos para chegar a 128 mil pontos. Nesta sexta, o índice disparou 2,64%, a 128.957 pontos.

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Segundo dados do Google Finance, no acumulado das últimas três sessões, a bolsa dispara 3,74%. Veja no gráfico abaixo:

Nos Estados Unidos, os índices se recuperavam depois da ressaca das tarifas de Donald Trump. A Nasdaq disparava 2% no mesmo horário, enquanto a S&P tinha alta de 1,65% e o Dow Jones subia 1,27%.

De acordo com analistas que conversaram com o Money Times, a alta pode estar ligada, justamente, a Trump.

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Isso porque o presidente provocou uma onda de dúvidas sobre a economia americana. E como os investidores odeiam incertezas, pode estar havendo uma migração de investimentos — ou um movimento de rotação, como explica Bruno Komura, da Potenza Investimentos.



“Os investidores globais (começou com os hedge funds americanos) estão saindo das techs americanas e indo para outros mercados”, diz.

Para ele, a venda das ações ocorre não só porque as expectativas já estavam altas, mas também porque o Trump está colocando incerteza com a guerra comercial.

“Os investidores buscam outros ativos para conseguir retornos atrativos e também buscam formas de se proteger contra isso”.

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Ainda segundo ele, a China tem sinalizado estímulos para crescer este ano, o que animou os investidores. Por tabela, o Brasil se beneficia.

“Tem investidores que não querem alocar em China e acabam comprando ativos locais para pegar o movimento”.

Por aqui, a dívida bruta do Brasil registrou uma queda inesperada em janeiro, quando o setor público consolidado brasileiro teve superávit primário recorde e a valorização do real reduziu a despesa com juros, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira pelo Banco Central.

A dívida pública bruta do país como proporção do PIB fechou janeiro em 75,3%, menor patamar desde abril de 2024. O resultado ficou bem abaixo dos 76,1% do mês anterior e da expectativa de 76,2% apontada por economistas em pesquisa da Reuters.

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Até onde vai Ibovespa?

Nos cálculos dos analistas gráficos do Itaú BBA, se o Ibovespa conseguir ultrapassar a resistência inicial em 125.800 pontos, o movimento de recuperação voltará a cena em busca das resistências em 128.000 e 129.600 pontos, máxima do ano.

“Por ora, é momento de gerenciar o risco alocado. Ações que já estão negociando acima da média de 200 períodos acabam sendo as melhores opções e controle de risco nas operações ainda abertas”.

Vale dispara

E por falar em China, a Vale (VALE3) disparou mais de 3%. O minério de ferro saltou 2,32% e atingiu máxima desde 3 de março, a 794 iuanes (US$ 109,79) a tonelada, um aumento de 2,5% na semana.

A promessa é que o banco central chinês corte taxas de juros.

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Os preços também estão sendo sustentados por um aumento contínuo na demanda, já que as siderúrgicas elevaram a produção durante o pico da temporada de construção em março.

A produção média diária de metal quente, normalmente usada para medir a demanda de minério de ferro, subiu pela terceira semana consecutiva, 0,03% em relação à semana anterior, para 2,31 milhões de toneladas em 13 de março, segundo uma pesquisa da consultoria Mysteel.

*Com informações da Reuters

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
renan.dantas@moneytimes.com.br
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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