Sasol reuniu-se com gestores de fundos como Lake Charles Costs Climbed

A Sasol Ltd., a maior companhia da África do Sul em receita, disse que realizou reuniões com acionistas, uma vez que a insatisfação cresce com os custos excedentes no projeto químico de US$ 13 bilhões em Lake Charles, nos EUA.

As reuniões começaram depois que a Sasol aumentou o custo estimado do projeto em US$ 1 bilhão em maio, tendo aumentado apenas três meses antes, disse a empresa em resposta a perguntas.

Em 16 de agosto, a Sasol atrasou seus resultados anuais, dizendo que não concluiu uma revisão dos problemas no projeto. Isso levou suas ações a cair mais em 20 anos em uma base intradiária em Joanesburgo.

“O presidente do conselho de administração da Sasol, em conjunto com a administração, realizou reuniões com vários acionistas para ouvir suas opiniões, preocupações e expectativas”, disse a empresa na segunda-feira. “No que diz respeito às especificidades das assembleias de acionistas, não seria apropriado a Sasol comentar em nome dos nossos acionistas as suas expectativas.”

Problemas em Lake Charles, na Louisiana, prejudicaram os planos da Sasol de se expandir internacionalmente e de aumentar a fabricação de produtos químicos ao lado de seu principal negócio de produção de combustível.

O valor de mercado da empresa caiu pela metade para 169 bilhões de randes (US$ 11 bilhões) nos últimos 12 meses, tornando-se o terceiro pior desempenho em um índice das 40 maiores ações de Johanesburgo.

Representantes da Allan Gray Ltd., proprietária de 3,4% das ações da Sasol, segundo dados compilados pela Bloomberg, se reuniram com a diretoria da Sasol sobre o projeto Lake Charles, disse Andrew Lapping, diretor de investimentos do gestor de fundos da Cidade do Cabo. Ele se recusou a comentar sobre as negociações.

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