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Saúde: Ações do setor caem em bloco com piso de enfermagem, mas algumas empresas vão se dar melhor do que outras; entenda

19 abr 2023, 12:29 - atualizado em 19 abr 2023, 12:29
Saúde
Saúde: Hapvida é quem mais recua nesta quarta-feira (19) (Imagem: Reuters/Benoit Tessier)

As ações do setor de saúde abriram a sessão do Ibovespa (IBOV) desta quarta-feira (19) caindo em bloco. O movimento se estende na parte da tarde.

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A desvalorização acontece após o presidente Lula (PT) assinar, na véspera, o projeto de lei que regula o pagamento do piso salarial da enfermagem. O texto ainda seguirá para aprovação no Congresso Nacional.

Por volta de 12h17, Hapvida (HAPV3) era quem mais operava em desvalorização, caindo 4,17%. Qualicorp (QUAL3) vinha em seguida, perdendo 3,33%, enquanto Fleury (FLRY3) caía 2,02%. RaiaDrogasil (RADL3) perdia 2,03% e Rede D’Or (RDOR3) recuava 1,58%.

Fora do Ibovespa, outras ações do setor também seguiam na ponta negativa. No mesmo horário, Mater Dei (MATD3) perdia 6,91%, enquanto Hermes Pardini (PARD3) recuava 2,94% e Oncoclínicas (ONCO3) caia 4,04%.

Saúde: Impacto misto

Na avaliação de Luis Novaes, da Terra Investimentos, as empresas respondem de forma negativa ao piso salarial e o impacto no setor será misto. O analista destaca que o impacto pode vir para algumas empresas com exposição a estados onde a remuneração dos profissionais é menor.

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Na outra ponta, empresas de saúde com operação focada nos grandes centros urbanos, podem não ser tão atingidas porque o nível de salários é naturalmente maior do que o piso.

“De todo modo, a expectativa é de que continue havendo um desequilíbrio, pois as empresas com remuneração já acima do piso poderiam ser beneficiadas pelas medidas mesmo sem o impacto negativo do aumento salarial”.

Compensação

De acordo com o analista, o atual foco do mercado, nesta discussão que dura meses, é se haverá alguma compensação ao setor privado, a fim de reduzir o impacto da implementação do piso.

“Até o momento, o governo apenas definiu a origem dos recursos para conter o impacto do aumento dos gastos no setor público”, explica Novaes.

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Ele destaca que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sinalizou que existe uma discussão com o objetivo de fornecer uma medida compensatória ao setor privado.

“Entretanto, o País possui uma perspectiva fiscal negativa, com expectativa de fechar o ano em déficit, o que torna incerta a concretização de uma medida compensatória pelo governo, como a desoneração da folha de pagamento já especulada anteriormente”.

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Repórter
Graduanda em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá. Tem experiência cobrindo mercados, ações, investimentos, finanças, negócios, empreendedorismo, franquias, cultura e entretenimento. Ingressou no Money Times em 2021.
janaina.silva@moneytimes.com.br
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Graduanda em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá. Tem experiência cobrindo mercados, ações, investimentos, finanças, negócios, empreendedorismo, franquias, cultura e entretenimento. Ingressou no Money Times em 2021.
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