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Se agosto entrar seco como agora, Nova York vai começar a olhar a cana 23/24 e subir o açúcar

22 jun 2022, 15:40 - atualizado em 22 jun 2022, 15:43
Açúcar
Ausência de chuvas favorece a moagem, mas a persistência pode prejudicar a cana (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

O tempo seco favorece o andamento na safra de cana do Centro-Sul, o açúcar balança entre a oferta maior, ainda que mais etanol esteja nos planos das usinas, apesar das incertezas quanto aos preços com a possível equalização do ICMS em 17% para todos os estados e do petróleo podendo ficar mais acuado pelo temor de recessão global.

Mas na virada de agosto, se a ausência de chuvas persistir o mercado pode começar a olhar algum prejuízo para a cana do ano que vem e precificar, em Nova York, a possível inversão do cenário no ciclo 23/24, enxerga Maurício Muruci, da Safras & Mercado.

Na safra corrente do Centro-Sul, a expectativa é de recuperação parcial para em torno de 560 milhões de toneladas de matéria-prima.

Essa avaliação do analista da Safras é considerada possível se se confirmar a falta de chuvas, em meio à entrada de mais açúcar da Ásia, na safra internacional 22/23 – que já se sabe será maior a partir de outubro -, quando se projeta pouco mais de 4 milhões/t de superávit mundial.

Menor, diz ele, mas “ainda assim superávit”.

 

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
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