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Se havia dúvida de que a Petrobras (PETR4) amarrava preço do etanol nas usinas, não há mais

25 jun 2022, 9:16 - atualizado em 25 jun 2022, 9:37
Etanol
Etanol foi escoado em maior volume até que gasolina refletisse alta (Imagem: Fernando Frazão/Agência Brasil)

Até que a Petrobras (PETR4) não alterasse o valor da gasolina, o etanol hidratado não vinha de recuos, na média dos postos, proporcionais às quedas fortes e consecutivas nas usinas e nas distribuidoras, como mostrava os dados da ANP relativos ao varejo até a semana útil encerrada dia 17 em contrapartida aos preços registrados nos dois segmentos anteriores da cadeia.

Nesta próxima semana é provável que o biocombustível volte a mostrar rigidez entre avanço e estabilidade, no mínimo, depois que a estatal reajustou o combustível de petróleo em mais de 5% nos dia 17.

As indústrias acumularam alta de 1,75% de segunda a sexta (R$ 3,0644 o litro, livre de impostos e frete), apesar de diariamente as intermediárias no polo de Paulínia (SP) terem apresentado quedas nas vendas aos donos das bombas. Fecharam ontem a R$ 3,134/l.

Nos dois casos, de acordo com levantamento do Cepea, que é a principal referência do mercado, assim como a ANP.

O segmento distribuidor pagou mais caro pelo etanol enquanto terminava de limpar seus estoques, na medida em que os postos também se livraram da sobra, e deverá escoar o produto a partir de segunda com os preços refletindo a alta dos fabricantes.

A gasolina subiu nas bombas durante os últimos dias, para 2,2% em média brasileira, de acordo com agência reguladora.

Isso, sim, motivou, o movimento antecipatório das usinas, mesmo com oferta de safra maior e o temor do ICMS menor impactando o produtor, que previram a maior desova nos dois segmentos da frente com o concorrente do etanol mais caro.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
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