Agronegócio

Sem perder tendência de melhora, boi estaciona pela pouca liquidez

12 ago 2019, 16:28 - atualizado em 12 ago 2019, 16:28
Boi Europa, como o angus da foto, já alcança valorização de R$ 155/@ no MS (Imagem: Pixabay)

O aquecimento do boi gordo, que ganhou mais previsibilidade desde o meio da semana passada, foi amortecido pela pouca liquidez do mercado. A necessidade de compra apertando os frigoríficos teve trégua nesta segunda (12), dia normalmente de ‘testes’ do mercado e de menor número de negócios efetivos.

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Houve relatos de negócios mais graúdos em praças onde as escalas dos frigoríficos estão mais curtas. No Mato Grosso Sul, entre boi comum e boi Europa, já vai uma distância de R$ 5,00 em média, com o primeiro a R$ 145,00 (na ponta máxima) e o outro em R$ 150. No estado, a programação de abate é de 3 dias úteis.

Em São Paulo, na faixa de 7 dias úteis com as compras fechadas, as indústrias entraram a semana mantendo a zona de R$ 155,00 a R$ 157,00 para o animal comum, variando a qualidade e o local de originação nas duas bandas.

Livre de Funrural, e à vista, a Scot registrou R$ 153,00, o que no bruto alcança os R$ 155,00. A expectativa agora é para a retomada dos negócios, apesar deque  já se entra no período sazonalmente mais fraco do mês.

A lentidão da liquidez também pode ser observada nas demais praças brasileiras importantes, onde a @ manteve a estabilidade da sexta. Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso, apesar de que neste último estado a oferta ainda pressiona o produtor e gerando escalas ainda folgadas para as indústrias.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.