Mercados

Segunda aponta para dia de ‘urso’ nos mercados agro por renovado temor da covid-19

15 jun 2020, 9:31 - atualizado em 15 jun 2020, 10:29
NYSE - Mercados - Wall Street
Segunda-feira projeta dia complicado para os mercados financeiros e de commodities (Imagem: REUTERS/Brendan McDermid)

A segunda-feira (15) começou com a aversão ao risco ligada desde as sessões asiáticas nas bolsas. Se estende para os índices futuros nos Estados Unidos e Brasil (com dólar em alta e o Ibovespa à vista abrindo em queda), ao petróleo em ritmo de baixa e às commodities agrícolas. Os negócios seguem em dia de ‘urso’.

Como Money Times deu esta possibilidade ontem, desta vez os desafios são os novos casos do novo coronavírus na China e em outros lugares.

As autoridades de Pequim já haviam bloqueado 11 bairros no sábado e neste domingo as notificações de contágios aumentaram, se juntando com alarmes no Japão, entre outros países.

Possibilidade de se voltar a reforçar os controles, abortando o relaxamento dos isolamentos, leva pânico às economias e sobre o ritmo de recuperação mais lento do que o desejado.

Por volta das 9h30 (Brasília), o petróleo em Londres flutua em recuo em torno dos 2%, abaixo dos US$ 38 para entrega em agosto.             .

Nenhuma commodity agro escapa também nesta parte da manhã. Enquanto fica na expectativa de reportes de novas compras da China nos Estados Unidos, além de dados do USDA sobra a safra, a soja recua em torno de 1% o contrato de agosto (US$ 8,68), em Chicago (CBOT), onde também o milho perde um pouco menos, a US$ 3,32 no mesmo mês de vencimento.

O açúcar recua 1,68%, a 11,68 centavos de dólar por libra-peso, pouco abaixo do algodão em 1,79%, a 58,76 c/lp, e pouco acima do café em menos 1,47%, todos na bolsa mercantil de Nova York (ICE Futures).

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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