Redes Sociais

Segurança pública é o assunto mais falado no Twitter nesta semana, segundo FGV DAPP

18 jan 2019, 16:35 - atualizado em 18 jan 2019, 16:35

Twitter

Um levantamento realizado pelo DAPP Report, da Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getulio Vargas (FGV DAPP), revelou algumas mudanças nas discussões de caráter político no Twitter durante esta última semana. A pesquisa registrou menor influência direta do núcleo alinhado ao PT, caracterizado pelo grupo vermelho, e à subdivisão do grupo rosa, composto por perfis não associados diretamente a partidos de esquerda.

A rede social apresentou 1.507.480 retuítes – a partir de uma base de 2.605.701 tuítes sobre o governo – entre os dias 9 e 15 de janeiro. A presença de contas automatizadas foi pequena, apenas 4%. 8,3% dos retuítes do grupo vermelho, no entanto, partiram de robôs. No grupo azul, o percentual foi de 3,8%.

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Grupos

Dentre os cinco grupos analisados, o rosa continua concentrando o maior número de perfis – 38,5%. Sua maioria é composta por influenciadores da internet, comediantes e perfis fakes de humor, que fazem sátiras sobre as decisões tomadas pelo governo. Em seguida vem o grupo azul, representando 21,5% das contas e 44,4% das interações. É a base de apoio de Jair Bolsonaro e seus filhos, que discutem sobre a composição do governo, assuntos de relações exteriores, segurança pública – em especial, sobre posse de armas – e forças armadas.

O grupo roxo representa 16,3% dos perfis e reúne pessoas não alinhadas e de humor. As interações partem de diferentes correntes de oposição a Bolsonaro, mas também existem contas alinhadas ao presidente.

A base de oposição a Bolsonaro é representada pelo grupo vermelho, com 12,3% dos perfis e 22,2% das interações. Os principais tuítes e retuítes têm como propósito criticar as ações do atual governo.

Por fim, o grupo Laranja, representando somente 5,8% dos perfis e 2,7% das interações, é composto por pessoas de direita que criticam o PT e a esquerda.

Debates

Durante o período do levantamento, os debates relacionados a direitos humanos perderam força, dando lugar a assuntos relacionados à segurança pública por conta do decreto sobre a flexibilização da posse de armas. O assunto também gerou discussões sobre a legalização das drogas, feminicídio, combate ao crime organizado e relações entre Brasil e Estados Unidos.

A posse do presidente venezuelano Nicolás Maduro, a prisão de Cesare Battisti, a disputa presidencial norte-americana e o encontro entre Bolsonaro e o presidente argentino Mauricio Macri também tiveram ampla repercussão.

Pautas relacionadas à economia diminuíram, mas assuntos como a ida de Bolsonaro a Davos, a divulgação pelo BNDES de seus maiores devedores e as revisões contratuais anunciadas pelo governo se tornaram mais frequentes nas redes sociais durante esta semana.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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