Economia

Seis milhões de pessoas pediram empréstimo na pandemia, diz IBGE

01 dez 2020, 17:31 - atualizado em 01 dez 2020, 17:31
Dinheiro, Real
Em comparação com o mês de setembro. houve alta de 0,8 ponto percentual no número de domicílios que pediram empréstimo (Imagem: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios da Covid-19 (Pnad Covid19) de outubro, elaborada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou que, entre os 68,7 milhões de domicílios avaliados, em cerca de 6 milhões (8,7%), algum morador solicitou empréstimo. Destes, em 5,2 milhões (7,5%) a solicitação foi atendida, mas em 801 mil (1,2%), o empréstimo não foi concedido.

Em comparação com o mês de setembro. houve alta de 0,8 ponto percentual no número de domicílios que pediram empréstimo. Isso corresponde a uma elevação de cerca de 533 mil no número de domicílios nos quais algum morador solicitou crédito.

A Pnad Covid19 de outubro, divulgada hoje (1º) pelo IBGE, mostra que a Região Norte registrou a maior taxa de recusa de empréstimos. Lá foram cerca de 17,5% dos domicílios com solicitações recusadas. A maior procura por empréstimos foi na Região Sul (9,7%). O Sul também foi onde houve a menor taxa de recusa de empréstimo, aproximadamente, 10,0%.

Afastamento do trabalho

Segundo o IBGE, o afastamento das pessoas do trabalho por causa do distanciamento social continua em queda. Entre os 84,1 milhões de ocupados no país, 4,7 milhões estavam afastados do trabalho por algum motivo, que pode ser licença médica, de maternidade ou férias, e 2,3 milhões afastados devido ao distanciamento.

Isso significa recuos de 12,7% e de 22,0%, respectivamente, na comparação com setembro. Desde o início da pandemia, tais indicadores acumulam quedas de 75,3% e 85,1%, respectivamente.

Em consequência da pandemia, as pessoas com 60 anos ou mais de idade constituíam, proporcionalmente, o maior grupo de afastados do trabalho.

Esse padrão tem se repetido desde maio quando começou a pesquisa. Em setembro, o índice ficou em 8,7%, mas, no mês seguinte, a proporção caiu para 7,2%. Em todos os grupos etários o percentual de afastamento por esse motivo recuou.

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