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Seja qual lado o etanol fechar a semana, ainda tem mais confusão que lógica de mercado

22 jul 2022, 15:10 - atualizado em 22 jul 2022, 15:18
Colheita de cana-de-açúcar
Safra de cana está lenta, volume menor e produção de etanol também em baixa (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

O movimento de preços do etanol hidratado nesta semana, antes dos postos, ainda não sentiu os efeitos da redução da gasolina na refinaria, em 4,9%, na quarta.

Tampouco deixou cristalizado reflexos da queda do ICMS em alguns estados, como São Paulo, que reforçaria sua competitividade frente à gasolina, cujos cortes nas bombas foram mais agudos depois que o teto do imposto estadual entre os estados foi reduzido.

Nos dois casos, a lógica de mercado é de pressão de baixa.

Mas, no fundo, os agentes, das usinas aos postos, ainda fazem contas, tamanha a confusão que ainda impera, por tantas mudanças em andamento, pontua o trader Paulo Strini, da empresa comercializadora de etanol Triex.

Ainda há fatores como o tempo que leva para todos os ajustes chegarem na ponta – por exemplo, o tamanho dos cortes da gasolina nos postos depois que a Petrobras (PETR4) a reduziu -, e o balanço de estoques nas usinas e distribuidoras, principalmente.

Nas distribuidoras, a semana foi dos dois lados. Abriram em alta, cederam na quarta e ontem subiram os preços levemente.

Na usina, de 11 a 15 houve um reajuste positivo do etanol em quase 1%. Mas como veio de duas semanas de fortes quedas, e, em combinação com produção menor, as indústrias conseguiram um avanço.

O profissional do Grupo Triex acredita que a paridade com a gasolina está acima do benefício para o consumidor, mas cedendo e poderá ceder mais se a lógica de mercado, enfim, prevalecer a partir da outra semana.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
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