Bancos

Selic baterá em 6,5% e inflação continuará pressionada, prevê Credit Suisse

18 mar 2021, 15:10 - atualizado em 18 mar 2021, 15:30
O CS projeta que a inflação alcançará 5,1% neste ano e 4,0% em 2022 –ambas as taxas acima dos centros das metas para os respectivos anos: 3,75% para 2021 e 3,5% para 2022 (Imagem: Flckr/ Credit Suisse)

O Credit Suisse elevou a 6,5% a projeção para a Selic ao fim dos anos de 2021 e 2022, devido a um Banco Central mais preocupado com a inflação e ao cenário inflacionário desfavorável.

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Com a elevação de 0,75 ponto percentual nos juros na noite de quarta-feira, a Selic está agora em 2,75%. O Credit Suisse espera que o BC implemente mais cinco acréscimos consecutivos de 0,75 ponto cada, o que colocaria a taxa em 6,5% no próximo mês de outubro, patamar em que permaneceria pelo menos até o final de 2022.

O CS projeta que a inflação alcançará 5,1% neste ano e 4,0% em 2022 –ambas as taxas acima dos centros das metas para os respectivos anos: 3,75% para 2021 e 3,5% para 2022.

“Ainda vemos pressão sobre a inflação nos próximos meses”, disse o banco privado.

Há um mês, o Credit Suisse via IPCA de 4,5% em 2021, projeção elevada ante 4,2% do cenário anterior. Também em fevereiro, a instituição calculava que a Selic fecharia o ano em 4,5%.

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“Acreditamos que a magnitude total do ciclo ainda dependerá do balanço de riscos e das principais variáveis econômicas. Achamos que uma estratégia melhor seria ser dependente de dados”, disse o banco privado em nota.

“A incerteza quanto ao lado fiscal da economia é muito grande, e seria melhor deixar a porta aberta para o ponto final”, acrescentou.

Na noite de quarta-feira, o BC surpreendeu parte dos analistas ao elevar a Selic em 0,75 ponto percentual, para 2,75% ao ano, na primeira alta de juros em cerca de seis anos. Ainda assim, o Copom falou em “processo de normalização parcial” da política monetária, sugerindo que a taxa não subirá a ponto de zerar o estímulo monetário neste ano.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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