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Selic com cara de alta e real mais forte, soja só não perde se estoques dos EUA estiverem baixos

28 jul 2021, 13:11 - atualizado em 28 jul 2021, 13:37
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Exportações em alerta com a possível alta da Selic e reforço de alta do real (Imagem: Pixabay)

É bom que o real perca força nos próximos dias, reforçando o interesse de compra dos importadores. A partir de quarta-feira próxima, se o Comitê de Política Monetária (Copom) confirmar expectativas de alta da Selic, conforme o mercado aguarda em 5,25%, a divisa brasileira deve ter ganhos frente ao dólar e os produtos brasileiros ficarão mais caros.

É assim que funciona sempre que há atração para entrada de dólares quando a taxas de juros ficam mais altas, descontando cenários internos e externos (decisão do Federal Reserve sobre os juros) que possam alterar esse fundamento.

Com cerca de 30 milhões de toneladas de soja ainda não vendidas, e China comprando menos, o que pode ainda ser favorável ao Brasil, mesmo com o câmbio ruim para o exportador, é se a disponibilidade de estoques dos Estados Unidos estiver baixa.

Caso não, pensa o analista Marlos Correa, “diminui a intenção de compras no Brasil”.

Fica, então, também em pendência, nas necessidades dos importadores, acredita o diretor da trading InSoy.

As apostas para a próxima reunião (3 e 4 de agosto) do Banco Central dão uma Selic saindo dos 4,25% para 5,25%, além de apontarem um viés crescente para todo ano de 7,25%.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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