Renda Fixa

Selic em 15%: O que isso significa para quem aposta em renda fixa

05 nov 2025, 19:00 - atualizado em 04 nov 2025, 10:04
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Selic segue em 15% e cortes só devem começar em 2026. Renda fixa se mantém atraente, principalmente IPCA+ e pós-fixados de curto prazo. (Imagem: ngampolthongsai)

A Selic continuará em 15% ao ano, segundo decisão divulgada há pouco pelo Comitê de Política Monetária (Copom), e os investidores podem seguir apostando na renda fixa para aproveitar a onda de juros altos, segundo a XP.

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As analistas do banco, Camilla Dolle e Mayara Rodrigues, destacam que o Banco Central não deve realizar reajustes na taxa básica de juros em 2025, e que o ciclo de cortes em 2026 será moderado. Com isso, não são esperados movimentos relevantes na curva de juros após a reunião desta quarta-feira (5).

Em relatório, a XP aponta que as últimas leituras de inflação surpreenderam para baixo, reforçando a narrativa de desinflação. Por outro lado, na esfera fiscal, as discussões sobre o Orçamento de 2026 permanecem em foco, com o mercado acompanhando a possibilidade de novas medidas de aumento de despesas em ano de eleições gerais.

Nos Estados Unidos, a inflação abaixo das expectativas reforçou as apostas por flexibilização monetária. No entanto, o movimento foi parcialmente compensado pelo tom cauteloso adotado por Jerome Powell após o corte de juros realizado pelo Federal Reserve na semana passada.

“Diante dessa conjuntura, nossa visão segue positiva para a renda fixa, em especial para os títulos IPCA+ (que continuam em patamares reais elevados). Para prazos mais curtos e com foco em liquidez, os pós-fixados permanecem como boas opções, principalmente considerando os juros em dois dígitos. Os prefixados passam a ganhar espaço à medida que nos aproximamos de um possível corte na Selic no início de 2026″, afirmam as analistas.

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No entanto, o banco orienta que, em razão das altas taxas atuais e futuras, a prioridade deve ser a estratégia de carrego em detrimento de ganhos de capital. “Continuamos a recomendar cautela na escolha de emissores, preferindo aqueles com alavancagem controlada e custo de dívida mais baixo.”

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Coordenadora de redação
Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como coordenadora de redação no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
juliana.americo@moneytimes.com.br
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