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Sem a opção do “frijole” do Mercosul, feijão tem armado cenário de alta

10 set 2020, 10:32 - atualizado em 18 fev 2021, 12:29
Feijão
Feijão deve repetir movimento de alta do arroz, mesmo que de explosão menor (Imagem: Pixabay)

O governo zerou as importações de 400 mil toneladas de arroz para balancear a oferta e tentar reduzir a explosão de preços. Mas o feijão está com o cenário armado para dar também dor de cabeça. E o Brasil não terá a opção do “frijole” do Mercosul, como tem do cereal, inclusive como Money Times abordou há alguns dias.

O feijão tem potencial de subir de R$ 2 a R$ 3, o pacote de 1 kg, nas gôndolas proximamente, devido ao ganho na roça. Da média de R$ 7, entre o intervalo visto pelo Brasil de R$ 6 a R$ 8, o grão pode chegar aos R$ 10 ou R$ 11.

A saca de 60 kg está saindo dos R$ 250 e tem espaço para alcançar a franja de R$ 330 a R$ 370, segundo completa o analista Vlamir Brandalizze.

Com a oferta restrita das safras de outros estados, especialmente a paranaense, que já passaram, o Brasil agora espera a 3ª safra de Goiás. O estado está no vazio sanitário, portanto ainda não plantou o ciclo que, se espera, pode chegar a pouco mais de 167 mil toneladas, de acordo com levantamentos do governo estadual.

O arroz tem a flexibilidade de buscar a oferta dos países vizinhos do Sul. Mas o feijão, basicamente produzido na Argentina, “é só o tipo preto, cuja saca já gira em US$ 60”, diz Brandalizze.

E com os fornecedores locais acompanhando a situação brasileira, os preços podem ser corrigidos esperando a demanda nacional bater à porta.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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