Política

Sem aumento do limite da dívida, EUA podem enfrentar risco de default em agosto, diz Yellen

23 jun 2021, 17:40 - atualizado em 23 jun 2021, 17:40
Yellen
Yellen afirmou que, para evitar incertezas nos mercados financeiros, o Congresso deveria aprovar um novo projeto de limite de dívida (Imagem: REUTERS/Leah Millis)

A secretária do Tesouro norte-americana, Janet Yellen, pediu nesta quarta-feira que o Congresso aumente ou suspenda o limite da dívida federal o mais rápido possível, alertando que, se os parlamentares não agirem, os Estados Unidos podem enfrentar um sério risco de inadimplência já no mês de agosto.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“Acho que o calote da dívida nacional deve ser considerado impensável”, disse Yellen em participação em subcomitê de dotações do Senado. “Não aumentar o limite da dívida teria consequências econômicas absolutamente catastróficas.”

Yellen afirmou que, para evitar incertezas nos mercados financeiros, o Congresso deveria aprovar um novo projeto de limite de dívida – permitindo que o Tesouro continue tomando empréstimos – antes que a última suspensão vença, em 31 de julho.

No passado, o Tesouro foi capaz de evitar a potencial inadimplência por vários meses, empregando medidas extraordinárias, como a suspensão das contribuições para fundos de pensão de funcionários do governo, mas os gastos com programas de alívio dos impactos da Covid-19 aumentaram a incerteza dos fluxos de caixa do governo.

Essas medidas podem se exaurir em agosto, quando o Congresso entra em seu tradicional recesso de verão, disse Yellen.

Compartilhar

A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.