Sucroenergia

Sem parar totalmente nesta época, o etanoleiro MS produz 140% a mais de açúcar até dezembro

13 jan 2021, 14:42 - atualizado em 13 jan 2021, 14:46
Cana-de-açúcar Commodities Agricultura
Mais cana para açúcar na safra do Mato Grosso do Sul e de melhor qualidade (Imagem: Agência Brasil/Elsa Fiuza)

O etanoleiro Mato Grosso do Sul produziu mais açúcar na safra. O biocombustível seguiu na liderança do mix, mas o adoçante saiu com mais 140%.

O levantamento do estado vai até 31 de dezembro, mas, ao contrário de outras regiões, que estão na entressafra (embora oficialmente a temporada 20/21 vá até março), há usinas em operação (em dezembro eram 10) e algumas emendarão com a outra safra, desde que as chuvas permitam.

Como nas demais regiões produtoras, que privilegiaram açúcar em uma temporada que entra para a história de todos os demais setores como a da pandemia, e que triturou o consumo de etanol – e de combustíveis em geral -, a produção caiu 13%, para 2,7 bilhões de litros.

O açúcar chegou a 1,73 milhão de toneladas.

Os dados da Biossul, a entidade que rege as 18 indústrias dessa fronteira sucroenergética, uma das mais jovens do País, mostram, contudo, que a participação dos etanóis está dentro da média normal da produção da sucroenergia do estado, em torno dos 72%. É o quarto maior produtor do carburante de cana.

A matéria-prima ofertada para o adoçante, segundo Roberto Hollanda Filho, presidente da agremiação, pulou de 12% para 28%, em uma safra que moeu 45 milhões/t de cana até 31 de dezembro. A passada foi de 44,2 milhões/t.

Tanto quanto a produção foi maior, igualmente na maioria dos outros estados do Centro-Sul, a qualidade da cana também se destacou, em 142,39 kg por tonelada, mais 3,7% na concentração de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR). O tempo quente e seco valoriza o teor de sacarose.

 

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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