Ibovespa Sem Sena: como a Mega da Virada redistribui a bolada se ninguém acertar as seis dezenas
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Ganhar na Mega-Sena é extremamente difícil. A chance de acerto é de uma em mais de R$ 50 milhões. Não à toa, a modalidade mais acumula do que paga o prêmio principal ao longo do ano. No entanto, a Mega da Virada é diferente. O prêmio de R$ 1 bilhão será pago mesmo que ninguém acerte as seis dezenas sorteadas na noite de 31 de dezembro.
Se ninguém acertar a sequência sorteada, o prêmio principal será dividido entre os apostadores que acertarem cinco números. Se também não houver ganhadores na quina da Mega, o montante será redistribuído para quem acertar quatro dezenas. Por regra, o prêmio só acumula se ninguém acertar quatro números. Entretanto, a chance de isso ocorrer é quase nula.
Para além do prêmio, que este ano é estimado em R$ 1 bilhão, o fato de não acumular é um dos grandes atrativos da Mega da Virada. Mas nem sempre foi assim.
Quando foi idealizada, há quase 20 anos, a Mega-Sena não entrava em recesso antes do sorteio especial da virada de ano. Além disso, não existia a regra que a impedia de acumular.
Anticlímax na primeira Mega da Virada
Na primeira edição da Mega da Virada, em 2008, o prêmio de R$ 37 milhões oferecido pela Caixa Econômica Federal provocou grande expectativa. Houve transmissão ao vivo do sorteio na televisão aberta e uma grande parcela da população acompanhou o sorteio das dezenas 01, 11, 26, 51, 59 e 60.
Quando saiu o rateio, porém, a sensação foi de anticlímax. Ninguém acertou as seis dezenas e o prêmio acumulou, saindo apenas no sorteio seguinte, em 3 de janeiro, quando pagou R$ 44,5 milhões para uma única aposta.
Foi apenas na segunda edição da Mega da Virada, em 2009, que a Caixa instituiu a regra de não-acumulação. Desde então, caso ninguém acerte a sequência principal, existe a possibilidade de divisão do prêmio principal entre os ganhadores das faixas inferiores de premiação.
Por ironia, desde que a regra começou a ser aplicada, nunca mais a Mega da Virada deixou de ter ganhadores na faixa principal. Sempre no plural. Isso porque nunca ninguém ganhou sozinho o prêmio principal do sorteio especial da noite de réveillon.
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