Comprar ou vender?

Ser brasileiro está mais arriscado, e Credit Suisse corta preço-alvo da B3

15 maio 2020, 18:43 - atualizado em 15 maio 2020, 18:43
B3 B3SA3 Ibovespa
Risco extra: investidores exigem mais retorno de empresas brasileiras, como a B3, para compensar o risco de aplicar dinheiro no país (Imagem: Alberto Ruy/MInfra)

A B3 (B3SA3) é mais uma empresa que sofre, nos últimos tempos, de uma condição que desagrada cada vez mais os investidores: é brasileira. O aumento do risco-Brasil e do prêmio que o mercado pede, atualmente, para investir em empresas locais está levando a uma rodada de cortes de preços-alvos pelos analistas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Nesta sexta-feira (15), chegou a vez da dona da Bolsa brasileira. Em relatório obtido pelo Money Times, o Credit Suisse reduziu em 12,7% o preço-alvo da B3, baixando-o de R$ 55 para R$ 48, para os próximos 12 meses.

Marcelo Telles, Otávio Tanganelli e Alonso Garcia, que assinam a análise, são claros em dizer que não há nada de errado com as operações ou com a gestão da B3, em si.

Ambiente ruim

“A B3 continua nossa top pick [favorita] no setor financeiro do Brasil, devido ao forte momento de ganhos, o valuation atraente e ventos favoráveis para o crescimento estrutural no médio e longo prazo”, afirmam. A recomendação é de outperform, ou seja, desempenho esperado acima da média do mercado.

O que pesou na decisão, que vem na esteira da publicação do balanço do primeiro trimestre, é a deterioração do ambiente macroeconômico, prejudicado pela pandemia de coronavírus que arrasta o país para a recessão.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Por isso, o Credit Suisse elevou o custo de capital para o acionista, que indica o retorno esperado por quem compra ações de uma empresa, para 12,9% ao ano. A taxa é 150 pontos-base maior, e foi puxada pela alta da taxa livre de risco e pelo prêmio de risco exigido pelo mercado para operar ativos no Brasil.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
marcio.juliboni@moneytimes.com.br
Linkedin
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
Linkedin
As melhores ideias de investimento

Receba gratuitamente as recomendações da equipe de análise do BTG Pactual – toda semana, com curadoria do Money Picks

OBS: Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar