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Ser Educacional: aquisição da Fael oferece riscos positivos para ação; BTG eleva preço-alvo

31 maio 2021, 17:20 - atualizado em 31 maio 2021, 17:20
Unidade da Fael
A Ser Educacional fechou a compra da Fael por um preço-base de R$ 280 milhões, sujeito a ajuste de capital de giro e dívida líquida do ativo adquirido (Imagem: Facebook/Fael)

Movimentos de M&A (fusões e aquisições) transformacionais como o da Faculdade Educacional da Lapa (Fael) oferecem riscos positivos para a ação da Ser Educacional (SEER3), defendeu o BTG Pactual (BPAC11). O banco manteve a recomendação neutra do papel após o anúncio da aquisição de 100% da Sociedade Técnica Educacional da Lapa, mantenedora da Fael, mas elevou o preço-alvo estimado para o fim de 2022 de R$ 12 para R$ 19.

“Nossa leitura sobre a aquisição é positiva, uma vez que o ativo é estratégico e oferece sinergias”, comentaram os analistas Samuel Alves e Yan Cesquim, em relatório divulgado nesta segunda-feira.

O BTG destacou que as operações da Fael são complementares às da Ser em termos de presença regional (a maior parcela da base de alunos [67%] está localizada no Sul, Sudeste e Centro-Oeste) e estrutura comercial (os hubs de EaD [ensino a distância] da Fael são quase que inteiramente atendidos por operadores terceirizados, enquanto a maior parte dos estudantes de EaD da Ser está matriculada nas próprias unidades da companhia).

No entanto, por mais que veja a aquisição como benéfica para a Ser, o banco acredita que as operações da Fael precisam passar por um turnaround, considerando que a margem Ebitda atual parece fraca em comparação à média do setor.

Sobre a aquisição

A Ser fechou a compra da Fael por um preço-base de R$ 280 milhões, sujeito a ajuste de capital de giro e dívida líquida do ativo adquirido.

A Ser poderá pagar outros R$ 17,5 milhões, dependendo do atingimento de algumas metas de desempenho pela empresa adquirida.

Com sede na cidade paranaense da Lapa, a Fael conta com cerca de 90 mil alunos. A faculdade fechou ano passado com receita líquida de R$ 155,5 milhões e Ebitda ajustado de R$ 20 milhões.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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