A Ativa reiterou a recomendação de compra da Ser Educacional (SEER3), e calculou o preço-alvo em R$ 21,80, alta de 83% (Imagem: Pixabay/@jarmoluk)
Os resultados operacionais da Ser Educacional (SEER3) no 4T21 vieram positivos, conforme avaliação dos especialistas. A prévia apresentada pela empresa para o 1° trimestre de 2022 também foi bem recebida.
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A Ativa Investimentos reiterou a recomendação de compra do papel, e calculou o preço-alvo em R$ 21,80, uma alta de 83% frente o atual valor de negociação das ações, de R$ 11,80.
Os analistas da corretora destacaram uma melhora na evasão e ticket presencial, além de sólidos números no ensino híbrido na prévia de captação do 1° trimestre deste ano.
O segmento de educação híbrido/presencial alcançou 132,7 mil alunos, o que os deixou mais otimistas com a recuperação do presencial para 2022. O relatório explica que, excluindo aquisições, “a base de alunos híbrida fechou o ano com 128 mil alunos, 0,6% maior em relação a 2020”.
O relatório da corretora avalia que, apesar de pressionado no curto prazo, “o setor de educação oferece oportunidades de crescimento interessantes no longo prazo”.
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A XP Investimentos também ressaltou a volta do presencial, assim como o crescimento da base de alunos no digital, com ticket médio estável. Na prévia do 1T22 o presencial (híbrido) cresceu 25,4% na comparação anual e digital 43,5%.
Dados do 4T21
A receita líquida da Ser Educacional no último trimestre de 2021 somou R$ 390,9 milhões, representando um aumento de 18,6% em relação à mesma etapa do ano anterior.
Já o Ebitda caiu 57,4% no exercício, totalizando R$ 92,5 milhões, com margem de 23,7%. Em 2021, o valor do lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização foi de R$ 362,3 milhões, queda de 25,9%.
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Segundo Rafael Barros e Larissa Pérez, da XP, a margem EBITDA veio “estável mesmo considerando o retorno das atividades presenciais”. Para os especialistas, o resultado pode dar mais confiança ao mercado em relação ao setor.
O relatório alterou o preço-alvo da empresa a R$ 17,00, uma alta de 42% frente o atual valor de negociação. Apesar disso, a XP deu recomendação neutra para a ação.
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Jornalista formada pela Escola Superior de Propaganda e Marketing e repórter no portal Money Times, com passagem pela redação da Forbes Brasil. Atualmente escreve e acompanha notícias sobre economia, empresas e finanças.
iasmin.paiva@moneytimes.com.br
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