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Setor de serviços do Brasil cresce 1,7% em março, acima do esperado

12 maio 2022, 9:15 - atualizado em 12 maio 2022, 10:01
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Os resultados ficaram acima das expectativas em pesquisa da Reuters de avanço de 0,7% na comparação mensal e de 8,5% na base anual (Imagem: Pixabay)

O setor de serviços brasileiro encerrou o primeiro trimestre de 2022 com volume acima do esperado em março e o resultado mais forte para o mês na série histórica iniciada em 2011, impulsionado pelo setor de transportes.

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O volume de serviços teve em março alta de 1,7% na comparação com o mês anterior, informou nesta quinta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado ficou bem acima da expectativa em pesquisa da Reuters de alta de 0,7%.

O IBGE ainda revisou o dado de fevereiro para um avanço de 0,4%, depois de divulgar antes queda de 0,2%. Com isso, o setor recupera as perdas de 1,8% vistas em janeiro e alcança o maior nível desde maio de 2015, ficando 7,2% acima do patamar pré-pandemia, disse o IBGE.

Os resultados ainda levam o primeiro trimestre a fechar com ganho de 1,8% na comparação com os três meses anteriores, no sétimo trimestre seguido positivo.

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Na comparação com março de 2021, houve aumento de 11,4% no volume de seviços, contra expectativa de alta de 8,5%.

O desempenho do setor de serviços mostrou perda de fôlego no início deste ano, mas passou a mostrar recuperação em meio à reabertura de negócios com a vacinação contra a Covid-19.

Mas as fortes pressões inflacionárias vêm pesando no bolso dos consumidores, que veem sua renda e poder de compra serem corroídos, e podem se refletir no desempenho dos serviços.

Em março, os resultados positivos foram disseminados entre as cinco atividades pesquisadas, com destaque para o avanço de 2,7% nos transportes, quinto mês seguido de ganhos.

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“Dentre os setores que mais influenciaram a alta dessa atividade está o rodoviário de cargas, especialmente o vinculado ao comércio eletrônico e ao agronegócio. É a principal modalidade de transporte de carga pelas cidades brasileiras e seu uso ficou ainda mais acentuado após os meses mais cruciais da pandemia”, explicou o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo.

Lobo acrescentou ainda que a queda nos preços das passagens aéreas no mês também colaborou, e os transportes como um todo estão 18,0% acima do patamar pré-pandemia, atingindo também o maior nível da série histórica.

Os serviços prestados às famílias registraram ganho de 2,4% em março, mas ainda são a única atividade que não superou o patamar pré-pandemia, devido à magnitude do impacto que esse setor sofreu com o isolamento social.

“A pessoa comum é afetada por variáveis como juros mais altos, que afetam credito e endividamento. O aumento do nível de preços afeta o poder aquisitivo das pessoas de consumir bens e serviços”, disse Lobo.

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O índice de atividades turísticas, por sua vez, cresceu 4,5% em março, após recuo acumulado de 0,9% nos dois primeiros meses do ano. Ainda assim, segue 6,5% abaixo do patamar pré-pandemia.

“O indicador vai na esteira de serviços prestados às famílias e transportes, crescendo também em março muito influenciado pela alta de transportes aéreos, restaurantes, hotéis e serviços de bufê”, disse Lobo.

Disclaimer

O Money Times publica matérias informativas, de caráter jornalístico. Essa publicação não constitui uma recomendação de investimento.

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(Atualizada às 10:01)

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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