Comprar ou vender?

Shoppings devem bombar em 2022; qual a melhor ação para ter agora?

06 jan 2022, 14:50 - atualizado em 06 jan 2022, 14:54
Shopping center de Berlim, Alemanha
Santander acredita que o setor de shoppings no Brasil deve enfrentar um cenário positivo em 2022 (Imagem: REUTERS/ Thomas Peter)

Com a aceleração das vendas mais rápida do que o previsto e a recuperação de aluguel após o processo de reabertura, o Santander acredita em um cenário positivo para o setor de shoppings no Brasil em 2022.

Segundo o banco, as perspectivas mais claras em relação à taxa Selic terminal, à medida que o ciclo de aperto monetário se aproxima do fim, e o valuation mais atraente também devem impulsionar o setor este ano.

Qual a melhor ação de shopping para ter agora?

Dentre as empresas do setor, a Multiplan (MULT3) continua sendo a favorita do Santander — ao mostrar a “resiliência de seu portfólio a crises econômicas”.

Em seguida, o banco cita o Iguatemi (IGTI11), “com valuation atraente em relação a seus pares”.

Fanny Oreng, analista do banco, reitera a recomendação de compra para os papéis das companhias, com preço-alvo de R$ 27 para ambas.

O Santander também mantém a recomendação de compra para BRMalls (BRML3) e Aliansce Sonae (ALSO3), com preços-alvo de R$ 11 e R$ 27, respectivamente.

A recomendação é sustentada pelo argumento de que os desinvestimentos e as recentes aquisições das companhias deverão proporcionar uma “melhor resiliência do portfólio” do que a observada durante a última recessão econômica.

A Log Commercial Properties (LOGG3) é outra que recebeu indicação de compra pelo banco, com preço-alvo de R$ 31, com base na forte demanda por seus projetos e sólido CAGR (taxa de crescimento anual composta) do Fundo Ajustado de Operações (AFFO) estimado em cinco anos de 27%.

A BR Properties (BRPR3), no entanto, foi rebaixada para manutenção, refletindo a acentuada deterioração na confiança empresarial, a queda das taxas de ocupação e a limitação dos reajustes de aluguéis nos próximos dois anos.

O Santander destaca que o principal risco para o mudança da recomendação da BR Properties está relacionado à reciclagem do portfólio, uma vez que a empresa tem sido capaz de atingir vendas de ativos de forma consistente acima de seu NAV (valor líquido do ativo) reportado.

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Editora-assistente no Money Times e graduanda em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
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