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Small cap que disparou 900% deixa bolsa; entenda

01 nov 2023, 19:21 - atualizado em 01 nov 2023, 19:21
sinqia
A Sinqia é o que chamamos de uma Microcap, empresas que estão em estágio inicial de desenvolvimento, com um valor de mercado de, no máximo, R$ 5 bilhões.(Imagem: Facebook/Sinqia)

A Sinqia (SQIA3), que abriu capital em 2013 e disparou 895% desde então, deixará de ser negociada na bolsa a partir de hoje, mostra fato relevante enviado ao mercado nesta quarta-feira (1º).

“Serão considerados como acionistas da Sinqia, para os fins da operação, os titulares de ações de emissão da Sinqia no fechamento do pregão da data de hoje”, explica no comunicado.

Ainda no comunicado, a companhia reafirma os prazos e procedimentos previstos no cronograma tentativo
divulgado por meio de aviso aos acionistas em 31 de outubro de 2023.

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Por que a Sinqia está deixando a bolsa?

A saída da Sinqia faz parte do contrato de combinação de negócios com a companhia porto-riquenha de tecnologia Evertec. A venda foi realizada em negócio de cerca de R$ 2,4 bilhões. A oferta foi de R$ 27,19 por ação.

A integração de negócios foi implementada por meio da incorporação da totalidade das ações da Sinqia pela Evertec, além do resgate desses novos papéis.

O BBA avalia que o negócio ainda implica um múltiplo ajustado de preço por lucro esperado para o ano de 2024 de 20 vezes.

“Isso coloca a Sinqia no mesmo nível de Totvs (TOTS3)”, avalia Kapulskis. O cálculo, no entanto, não considera a recente redução significativa do quadro de funcionários da Sinqia.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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