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Skol ou Heineken? Ambev ganha pontos, mas consumidor ainda tem uma preferida

28 jan 2022, 16:27 - atualizado em 29 jan 2022, 20:23
Ambev
Guerra das cervejas: Ambev cresce, mas Heineken vê liderança aumentando (Imagem: Rafael Borges/Money Times)

O Bank of America realizou uma pesquisa com consumidores para entender a evolução dos hábitos de consumo e desempenho dos produtos de bebidas alcoólicas. 

Segundo o levantamento, o número de pessoas que vão aos bares aumentou de 70% em 2021 para 90% neste ano. Entre os fatores, explica o banco, está a vacinação em massa.

Apesar disso, a frequência com que os consumidores saem ainda não é a mesma de antes da pandemia, o que significa, segundo o banco, “que o consumo de álcool em casa está mais forte do que antes”.

Ambev vs. Heineken

De acordo com a pesquisa, a Heineken vem se consolidando como uma clara líder em termos de preferência de marca, passando de 50% em 2018 para 70%.

Porém, o BofA lembra que a preferência da AmBev também vem melhorando nos últimos dois anos, notadamente por conta da Budweiser, Skol, Brahma e Stella.

“Brahma continua sendo a número 1 para os consumidores em termos de relação custo-benefício, seguida pela Amstel, com a diferença entre Heineken e Brahma melhorando ano a ano”, completa.

Novidades caem no gosto do consumidor

O levantamento também revela que a maioria dos consumidores que ​​experimentaram os recentes lançamentos de cerveja da AmBev e da Heineken aprovaram as cervejas.

Entre as marcas, Brahma Duplo Malte se consolidou, com aceitação de 90% das pessoas. A Heineken 0.0 está crescendo fortemente, com 74% das pessoas aprovando.

Além disso, a Beck’s também está tendo uma boa resposta do consumidor (81% dos que experimentaram, gostaram), mas com penetração ainda é limitada, afirma.

A pesquisa indica que Heineken, Amstel Ultra e Tiger, já estão crescendo com taxa de degustação de 53% a 40% e boa aceitação.

O cervejeiro no novo normal

O estudo evidencia que as mudanças provocadas pela pandemia têm permanecido: 66% usaram aplicativos para comprar bebidas alcoólicas e 59% das pessoas utilizaram o Ze Delivery (ante os 47% no ano passado).

“Acreditamos que as iniciativas digitais da AmBev devem trazer à empresa uma vantagem competitiva ao longo do tempo”, completa.

Concorrência é água no chope

Apesar de ressaltar que a Ambev ganhou participação devido a um portfólio de marcas mais forte em comparação a alguns anos atrás, o BofA manteve a recomendação neutra para as ações da empresa.

“Acreditamos que a concorrência continua sendo um risco relevante de médio prazo, dada a preferência de marca líder da Heineken e a expansão de capacidade esperada, enquanto as margens estão sob pressão”, justifica.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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