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SLC Agrícola (SLCE3) anuncia novo contrato de arrendamento em Piauí; veja custos

06 ago 2024, 11:56 - atualizado em 07 ago 2024, 18:54
SLC Agrícola, Empresas, Contrato de Arrendamento, Soja, Safra 2024/25
SLC Agrícola anuncia novo contrato de arrendamento em Piauí com prazo de 15 anos e custo de arrendamento a preço de mercado (Imagem: IltonRogerio/Getty Images)

A SLC Agrícola (SLCE3), detentora da marca SLC Sementes e uma das principais produtoras agrícolas do Brasil, celebrou nesta terça-feira (6) um novo contrato de arrendamento. O prazo do contrato é de 15 anos, iniciando na safra 2024/25 com término previsto para 30 de agosto de 2039. O custo de arrendamento é de 10 sacas por hectare, nos primeiros anos e 13 sacos a partir da safra 2026/27, podendo ser adicionadas até duas sacas de soja dependendo da produtividade obtida.

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Segundo o fato relevante enviado ao mercado, a área total compreende 14.572,26 hectares agricultáveis e desenvolvidos localizados no estado do Piauí — a qual será anexada à fazenda Parnaguá. O arrendador é o o Sr. Ricardo Tombini.

Por ser madura e com um solo que possui bom nível de fertilidade, a nova área entrará em operação já na safra 2024/25, para produção de soja e futuramente algodão 1ª safra.

No último mês, a empresa firmou um acordo para aquisição de drones autônomos para proteção de lavouras com a Pyka, fabricante norte-americana de aeronaves elétricas autônomas de grande porte para proteção de cultivos e transporte de carga.

O balanço do segundo trimestre de 2024 (2T24) está previsto para sair no dia 14 de agosto, quarta-feira da próxima semana, após o fechamento do mercado.

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Capex, rendimentos e custos: O que dizem os analistas?

A safra 2022/23 da empresa encerrou-se com uma área potencial plantada de aproximadamente 674 mil hectares. Agora, com os recentes anúncios de arrendamento, 67 mil hectares de potencial de área plantada foram adicionados, quase cumprindo a orientação de crescimento anual de 35 mil hectares (após dois anos sem expansão de área).

Os analistas Leonardo Alencar, Pedro Fonseca e Samuel Isaak, da XP Investimentos, estimam que, durante a safra 2025/26, parte da área será direcionada para o algodão de primeira safra.

Para os analistas, três tópicos merecem atenção, visando o novo contrato:

  • capex;
  • rendimentos; e
  • custos de arrendamento.

No caso do Capex, apesar de a SLC já estar plantando algodão de primeira safra na Fazenda Parnaguá e de o arrendamento estar em uma área madura, é estimado que a empresa precise investir em melhorias no solo e em maquinário de algodão. No entanto, esses investimentos devem ser menos significativos em comparação com aqueles necessários em áreas não maduras.

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Além disso, embora a empresa não tenha divulgado números específicos de produtividade, é estimado que a produtividade esteja na faixa de 65 a 70 sacas por hectare (sc/ha).

Sobre os custos de arrendamento, não foram divulgados valores. No entanto, os channel checks da XP sugerem que o preço médio de arrendamento no Mato Grosso varia entre 15-20 sacas/ha.

“Como as áreas do Piauí costumam ter preços médios de arrendamento mais baixos, estimamos que o novo contrato de arrendamento da SLC esteja abaixo dessa faixa”, ponderam. É válido observar que os contratos de arrendamento de longo prazo geralmente incluem cláusulas de revisão de custos com base na produtividade.

Embora a SLC tenha cumprido com o guidance, outros anúncios de arrendamento ainda são possíveis, dado que as margens agrícolas continuam apertadas. “Esperamos uma reação positiva do mercado hoje”, finalizam.

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A corretora mantém a recomendação neutra, devido à visão de baixa sobre os preços dos grãos.

Confira o comunicado da SLC Agrícola

 

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Estagiária
Estudante de jornalismo na Universidade São Judas Tadeu, tem habilidades em edição de imagens e vídeos além da paixão pelo meio de comunicações.
vitoria.pitanga@moneytimes.com.br
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