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SLC Agrícola (SLCE3) deve se beneficiar com dólar mais alto, mas momento ainda gera dúvidas; veja recomendação da XP

10 dez 2024, 12:32 - atualizado em 10 dez 2024, 12:32
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Analistas consideram que o aumento na taxa de câmbio pode levar a estimativas de Ebitda lucro por ação mais altas para a SLC Agrícola. (Foto: Divulgação)

A XP Investimentos divulgou, no início desta semana, um novo relatório sobre a SLC Agrícola (SLCE3). Analistas consideram que o aumento na taxa de câmbio pode levar a estimativas de Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) e lucro por ação mais altas.

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A corretora espera que a empresa apresente resultados em recuperação no futuro, com uma aceleração de crescimento, mas vê com pessimismo o momento atual.

“Considerando particularmente uma perspectiva difícil para as ações brasileiras, preferimos esperar por um valuation mais atrativo para ficarmos otimistas sobre a ação”, diz a XP. A recomendação se mantém neutra.

O que esperar da SLC Agrícola (SLCE3)

Analistas da XP afirmam ter realizado uma série de reuniões com investidores de São Paulo, Rio de Janeiro e a equipe de RI da SLC. Segundo eles, o mercado está acompanhando de perto a tese de investimento.

As conversas abordaram assuntos operacionais, futuros investimentos e geração de caixa no próximo ano. A empresa começou a plantar a primeira safra de algodão e, apesar do atraso de 5 dias no plantio de soja, não identifica potenciais desvios para o guidance.

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O cenário de alta do dólar impulsionou as expectativas de lucro e, caso os níveis atuais persistam, a administração destaca chance de alta para o consenso de 2025. A corretora lembra que o aumento na taxa de câmbio é líquido positivo, uma vez que a receita da SLC é em termos de dólar em comparação com 55% de seus custos

Sobre o futuro, a empresa realizou uma análise aprofundada, avaliando um investimento em uma usina de etanol de milho. No entanto, a administração vê os retornos de longo prazo como incertos, particularmente devido ao risco decorrente da intervenção do governo nos preços; o potencial excesso de oferta de DDGs; oferta e custos de biomassa; e prêmios mais altos para milho.

A XP acredita que a geração de caixa de 2025 dependerá de oportunidades de crescimento e a empresa está de olho nisso. A SLC anunciou recentemente novos arrendamentos, totalizando uma área de 60 mil hectares.

“Acolhemos a estratégia da empresa de acelerar o crescimento em meio ao ciclo baixo, uma vez que estimamos um forte potencial de criação de valor para os acionistas assim que o ciclo mudar (o que, em nossa visão, não deve ocorrer no curto a médio prazo)”, finaliza.

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Repórter estagiário no Money Times, graduando em jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP). Cobre empresas, mercados e agronegócio desde 2024.
gustavo.silva@moneytimes.com.br
Repórter estagiário no Money Times, graduando em jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP). Cobre empresas, mercados e agronegócio desde 2024.

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