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SLC Agrícola (SLCE3) perde na B3 após lucro desabar por soja e algodão; vale comprar?

10 ago 2023, 12:05 - atualizado em 10 ago 2023, 12:05
Agricultura, Agronegócio, Algodão, SLC Agrícola
BBA recomenda compra e prevê alta para ação nos próximos 12 meses, apesar de enxergar 2023 como um ano de “pouso suave” para SLCE3 (Imagem: YouTube/SLC Agrícola)

As ações da SLC Agrícola (SLCE3recuavam cerca de 1,93%, a R$ 42,60, por volta de 11h53 desta quinta-feira (10).

A queda para o papel vem após a companhia reportar queda de 28,2% no lucro líquido no segundo trimestre de 2023 (2T23) em relação ao mesmo período de 2022.

A SLC Agrícola, uma das maiores produtoras de grãos e oleaginosas do Brasil, disse que houve queda no lucro bruto da soja e do algodão.

Houve recuo também para o Ebitda ajustado da empresa, que somou R$ 569,7 milhões no 2T23, baixa de 30,5% na mesma comparação.

Visão do BBA para SLC Agrícola

Para o Itaú BBA, apesar da queda no Ebitda ajustado, o indicador ficou 25% acima da estimativa de R$ 457 milhões do banco.

Na avaliação do Itaú, a empresa avançou sua posição de hedge para a safra de soja 2023/2024 de forma significativa, enquanto o algodão segue atrasado.

Apesar do resultado mais fraco no 2T23 na comparação com o mesmo período do ano passado, algo já projetado pelo BBA, as margens foram uma surpresa positiva. Além disso, a produtividade de algodão e de milho superaram ligeiramente as expectativas.

Para 2023, o BBA prevê um “pouso suave” em termos de receitas, muito em função dos preços internacionais e domésticos dos grãos e do algodão.

Por outro lado, o banco vê a possibilidade de as margens anuais permanecerem acima dos níveis históricos, devido a um cenário favorável para as taxas de câmbio de insumos agrícolas contra soja e milho.

Dessa forma, o BBA recomenda compra para ação, com preço-alvo de R$ 58 e potencial de alta de 33,5%.

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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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