Comprar ou vender?

Slogan da Tim (TIMS3) já poderia mudar para “Aqui tem Oi (OIBR3)”

24 fev 2022, 15:19 - atualizado em 24 fev 2022, 15:22
Oi OIBR3
Para 2024, a Tim projeta que os clientes da Oi tenham 70% de margens, elevando o consolidado em 300 pontos-base (Imagem: Money Times/ Gustavo Kahil)

Talvez  a melhor exposição à Oi (OIBR3; OIBR4) esteja em sua parte que foi adquirida pela Tim (TIMS3), quando se considera o enorme efeito positivo que os clientes da primeira poderão trazer sobre o resultado da italiana nos próximos anos.

A empresa atualizou nesta quarta-feira (23) suas estimativas de desempenho, prevendo alta de dois dígitos no resultado operacional neste ano e até 2024, ao incorporar nas projeções a compra dos ativos da Oi e o início de oferta de serviços 5G.

Segundo o BTG Pactual, as receitas da Oi irão levar as margens da Tim para pouco abaixo de 60% em 2022, uma alta de 100 pontos-base. Para 2023, a expectativa é de que as margens deles e a participação nas receitas aumentem, levando as margens consolidadas a um crescimento de 200 pontos-base.

Para 2024, a Tim projeta que os clientes da Oi tenham 70% de margens, elevando o consolidado em 300 pontos-base.

“Não assumimos nenhuma sinergia de receita em nossas estimativas, deixando o crescimento de receita da migração bem-sucedida de clientes da Oi para planos da TIM como um potencial positivo”, explicam os analistas Carlos Sequeira e Osni Carfi.

Com receitas da Oi e crescimento das margens das operações ao longo do tempo, a TIM estima que entre 15% e 20% de suas receitas de serviços e EBITDA, em 2024, virão de clientes adquiridos da Oi.

Sequeira e Carfi calculam que as sinergias da Oi podem gerar até R$ 3 por ação da Tim, levando o preço-alvo a R$ 20.

“A TIM negocia com uma avaliação muito atraente de 3,8 vezes o valor da empresa sobre o Ebitda esperado para 2022 (EV/EBITDA), versus pares globais de 6,3 vezes), e também deve ser a que mais se beneficia com a aquisição da Oi Mobile”, concluem.

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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