Small cap que dispara 320% em um ano é ‘joia escondida’, segundo o BTG; veja qual

O BTG Pactual elevou o preço-alvo da ação de uma construtora que ele considera uma “joia escondida”. Além disso, os papéis acumulam forte valorização em um ano, de 320%.

Com isso, a equipe de real estate do banco alterou o preço-alvo da Plano&Plano (PLPL3) de R$ 7 para R$ 13, mantendo a recomendação de compra. O que representa uma valorização de pelo menos 42% na comparação com o valor de fechamento no pregão de ontem (14), a R$ 9,12, quando a ação disparou 7,29%.

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Os analistas Elvis Credendio e Gustavo Cambauva comentam que a empresa de construção civil é a mais nova “top pick” do banco no segmento de baixa renda. Segundo eles, a liquidez reduzida das ações da empresa impediu a maioria dos investidores de mergulhar no investimento.

“Esta é uma grande oportunidade para quem pode investir em small caps. A PLPL3 é a ação mais barata que cobrimos. Além disso, a empresa tem grande governança e deverá se beneficiar mais do que qualquer outra do Pode Entrar [programa habitacional da prefeitura de São Paulo]”, avaliam.

Por que small cap é a nova top pick de baixa renda?

Os analistas do BTG dizem ainda que atualização do preço da small cap deve-se às novas previsões para o cenário macroeconômico, no qual inclui a queda da taxa básica de juros (Selic) no segundo semestre.

Além disso, eles destacam os resultados da Plano&Plano no primeiro trimestre deste ano, com melhor perspectiva de margem, e de mais lançamentos e vendas neste ano.

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No entanto, Credendio e Cambauva observam que os modelos da tese de investimento da construtora small cap ainda não incluem os rendimentos do programa Pode Entrar, já que ainda dependem de aprovação da prefeitura de São Paulo. Como também as novas mudanças no programa do governo federal Minha Casa, Minha Vida (MCMV).

A equipe do BTG reforça que o Pode Entrar pode adicionar R$ 200 milhões em valor presente líquido (VPL) para a Plano&Plano, empresa que “de longe” foi a maior vencedora do leilão feito pela prefeitura da capital paulista entre as empresas participantes.

“A construtora venderá cerca de R$ 1,3 bilhão em projetos para a cidade. Calculamos que esse VPL pode trazer um adicional de 12% em relação ao nosso preço-alvo, que ainda não faz parte de nossas estimativas para 2024 devido a aprovações governamentais pendentes”, dizem.