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Small caps: veja o novo ativo recomendado pela Mirae na carteira de junho

03 jun 2020, 13:49 - atualizado em 03 jun 2020, 13:49
Na opinião da corretora, o Banco Inter apresenta um grande potencial de crescimento nos próximos anos (Imagem: Divulgação/Banco Inter)

A Mirae Asset incluiu as ações do Banco Inter (BIDI11) na carteira recomendada de small caps para junho. Para isso, foram excluídos os papéis da Cogna (COGN3).

“O Banco Inter abriu 891 mil contas no primeiro trimestre de 2020, com crescimento de 82% versus o mesmo período de 2019”, destacou a corretora. “Em nossa opinião, o banco apresenta um grande potencial de crescimento nos próximos anos, sendo que atualmente detêm um market share muito baixo no mercado de crédito brasileiro”.

Ainda de acordo com a Mirae, a estratégia da instituição será reduzir o gap entre a participação de mercado de crédito e o número de correntistas – atualmente próximo de 2%.

“Se atingir apenas 1% do mercado de crédito, o Banco Inter entende que poderá registrar uma carteira 4,3 vezes maior do que a atual”, disse.

A carteira avançou 5,8% em maio, superando em pouco o Índice Small Cap (SMLL), cuja valorização foi de 5,1%.

O que esperar para o mês?

Em junho, o destaque deve recair sobre a reabertura econômica de diferentes países. A possibilidade de que novos picos de contaminação pela covid-19 voltem a aparecer é motivo para preocupação.

“O temor continuará sendo os impactos irreparáveis que possam surgir para empresas e empregos”, comentaram Fernando Bresciani e Pedro Galdi, analistas da corretora.

No Brasil, as medidas de isolamento social começam a ser afrouxadas, dividindo opiniões. Enquanto a extensão do prazo pode prejudicar ainda mais as empresas e fortalecer o crescimento do desemprego, sua redução eleva o risco de disseminação da doença, o que sobrecarregaria ainda mais os hospitais.

“A decisão para este tema é que vai sinalizar se o mundo caminhará para uma retomada em ‘V’, ‘U’, ‘W’ ou ‘L’ no segundo semestre”, afirmou a Mirae.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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