‘Só há um nome para 2026 e o produtor rural que pegar dívida com 15% de juros vai quebrar’, diz presidente de sindicato rural

O presidente do Sindicato e Associação Rural de Ribeirão Preto, Paulo Junqueira, pediu uma união do setor produtivo, de entidades e da classe política em torno de Jair Bolsonaro para presidência do Brasil em 2026.
O advogado e produtor rural disse, durante o AgroTalk Show, evento que antecedeu o primeiro dia da Agrishow e contou com diversas autoridades do setor, que o agronegócio não pode deixar com que Bolsonaro fique de fora das eleições no próximo ano.
“Quanto à segurança jurídica, se a nossa legislação fosse respeitada, não teríamos problemas. Quando Bolsonaro esteve no governo, o agro fez o que mais soube fazer, que é trabalhar, produzir e gerar renda”, disse.
Vale lembrar que Bolsonaro está inelegível até 2030, por abuso de poder político e econômico nas comemorações do Bicentenário da Independência, realizadas no dia 7 de setembro de 2022.
Os juros elevados para o produtor rural
Junqueira também elogiou o trabalho do ex-presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto e lamentou que a taxa Selic tenha passado a “explodir” com Gabriel Galípolo.
“Quem for pegar dinheiro do agro pagando juros acima de 15%, sem dúvida alguma, vai quebrar. Isso porque o nosso resultado não atinge esses patamares. Somos os maiores produtores do mundo, mas precisamos de políticas sérias. Se não nos atrapalharem, sem dúvida alguma o país decola. Nós estamos completamente abandonados pelo Governo Federal”.
Estiveram no evento Augusto Cury, Maurílio Biagi, Joaquim Leite, Ricardo Salles, Guilherme Piai, Secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, e o governador do Paraná, Ratinho Júnior.