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Socorro a distribuidoras de energia começa bem, mas inadimplência ameaça

27 maio 2020, 13:19 - atualizado em 27 maio 2020, 13:19
Setor Elétrico
(Imagem: Freepik/Whatwolf)

As primeiras manifestações de analistas sobre o pacote de ajuda às distribuidoras de energia elétrica são positivas, mas sem exageros. Isto porque, embora o montante anunciado pela Aneel, R$ 15,4 bilhões, podendo chegar a R$ 16,1 bilhões, esteja acima da expectativa do mercado, ainda pairam dúvidas e ameaças.

Batizado de Conta-Covid, o pacote pretende amenizar o impacto da pandemia de coronavírus no setor elétrico.

No relatório enviado aos clientes na manhã desta quarta-feira (27), a XP Investimentos aponta que a efetivação do plano ajudará a reduzir a percepção de risco do setor, por parte dos investidores. Contudo, ainda é cedo para comemorar.

“Não há motivos para mudar nossa posição mais conservadora em relação a distribuidoras de energia com relação à deterioração de indicadores como inadimplência e perdas não técnicas em face da deterioração da economia”, afirma a gestora.

Revisão de tarifas

O BTG Pactual (BPAC11) também adota um tom moderado. João Pimentel e Filipe Andrade, que assinam o relatório, lembram que ainda há pontos que devem ser esclarecidos. As distribuidoras, por exemplo, ainda têm esperança de que o pacote contemple também a inadimplência dos consumidores.

A expectativa das empresas é que a o impacto da inadimplência seja tratado como ativos regulatórios, mas o BTG Pactual acredita que o assunto só será discutido pela Aneel, por meio de uma revisão tarifária extraordinária.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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