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Soja: caronista na crise da Ucrânia, da disparada de cedinho, fecha em recuo de mais de 1%

24 fev 2022, 16:59 - atualizado em 24 fev 2022, 17:08
Soja acabou devolvendo os ganhos da manhã com a invasão russa e fechou em queda

A soja não é trigo nem milho, daí que pega carona no conflito da Ucrânia, enquanto os outros estão implicados diretamente.

Por isso, passado o efeito manada da manhã, quando todos os derivativos disparavam, a soja devolveu – e bem – os ganhos.

De US$ 17,50 o bushel de maio, em aceleração de mais 4,50%, às 7 horas desta quinta (24), virou a tabela e fechou perdendo US$ 0,17, em menos 1,10%.

Enquanto o trigo emplacou mais 5,57% (US$ 9,24) e o milho mais 1,16% (US$ 6,90), pela força produtora de Ucrânia e Rússia, o analista Vlamir Brandalizze viu os fundos comprados em soja se ajustando, já que não há muito o que fazer com a “fortaleza russa blindada em divisas”.

Além da menção ao pouco efeito que pode ser refletido pelas sanções, ao que se sabe até aqui, também tem o aspecto militar, outra fortaleza.

Embora a soja tenha viés de alta, pela quebra, houve também fuga do risco ao longo do dia, com aumento da alta do dólar index e queda das bolsas.

Os dados do Outlook Fórum, do USDA, que apresentaram um pouco mais de área de soja nos EUA em 22/23 foram considerados irrelevantes por Brnadalizze.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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