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Soja: Contrato futuro dispara 3% com clima seco nos EUA; preços devem manter novas altas?

12 out 2023, 14:17 - atualizado em 12 out 2023, 14:17
soja clima Brasil
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reduziu suas estimativas para a colheita de soja no país. (Imagem: Pixabay)

A soja conta com um viés negativo na bolsa de Chicago (CBOT), com o avanço da colheita norte-americana, que exerce uma pressão negativa nos contratos futuros.

No entanto, nessa quinta-feira (12), o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reduziu suas estimativas para a colheita do país de 112,84 milhões de toneladas para 111,70 milhões de toneladas.

Assim, a produtividade caiu de 56,15 sacas por hectare para 55,59 sacas por hectare.

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Com isso, por volta de 13h41, os preços da soja com vencimento para novembro de 2023 avançavam 3,25%, aos US$ 12,93, com ganhos de 40,50 cents por bushel.

De acordo com Rafael Silveira, analista da Safras & Mercado, os principais indicadores mostram que o grão ainda deve sofrer novas quedas, devido às expectativas de nova safra recorde no Brasil e a recuperação da produção da Argentina.

O que esperar para soja na América do Sul?

Apesar de estarmos no início do plantio no Brasil, Silveira ressalta que devemos seguir acompanhando de perto o desenvolvimento das lavouras, que até o momento, segue dentro das médias no período e sem grandes problemas climáticos

“O mercado como um todo visa a próxima temporada do grão na América do Sul, já que as expectativas são de uma safra brasileira acima dos 160 milhões de toneladas e uma forte recuperação da produção argentina, que pode atingir os 50 milhões de toneladas, conforme estimado pela Bolsa de Cereais de Buenos Aires”, explica.

O analista ressalta que os prêmios pagos para a soja nos portos brasileiros seguem negativos, cenário que deve continuar mais intenso a medida em que mais soja entra no mercado.

“Nesse cenário, devemos acompanhar de perto a situação climática e o desenvolvimento do plantio no Brasil, que até o momento avança sem grandes problemas”, avalia.

Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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