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Soja: depois da área recorde nos EUA, se o clima for favorável até os US$ 15 estão ameaçados

02 abr 2022, 9:57 - atualizado em 02 abr 2022, 9:57
Plantação de Soja
Área com soja nos EUA será bem maior e agora vai entrar o mercado climático nas cotações (Imagem: Pixabay/jcesar2015)

A soja perdeu US$ 0,40 na quinta e de US$ 0,30 a US$ 0,20 na sexta, entre os vencimentos mais curtos e mais longos, em Chicago (CBOT), depois que o relatório do USDA ampliou a área de plantio nos Estados Unidos em números recordes

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Há possibilidade de um ajuste de alta na segunda, mas os 36,3 milhões de hectares, 4% acima da última safra, têm poder de seguir limando as cotações até abaixo dos US$ 15, nos contratos mais distantes, se os dados climáticos por lá forem favoráveis nos próximos dias.

No último dia da semana, fecharam em US$ 15,82 e US$ 15,31, respectivamente para liquidação em maio e agosto.

Os trabalhos de campo começam para valer nas próximas semanas e o mercado deverá monitorar as condições, que, dentro da normalidade, poderá alcançar 126 milhões de toneladas.

Ainda há fatores que podem bloquear o viés baixista, com a entrega da safra brasileira bem menor – e o presumível desbalanço global entre oferta e demanda -, além dos custos de produção pela alta dos fertilizantes, bem como a instabilidade vinda com a guerra na Ucrânia.

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Mas há que se considerar que os estoques americanos também estão acima do que se previa.

Daí que junto com o mercado climático, a China tem que se apresentar para valer na ponta compradora para anular a pressão.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.