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Soja deu bye bye à Putin e disparou por conta própria nesta 4ª feira

23 fev 2022, 17:36 - atualizado em 23 fev 2022, 18:33
Soja
oferta brasileira de soja, pela seca, prevaleceu nos preços de Chicago (Imagem: Reuters/Tom Polansek)

As commodities abriram os negócios nesta quarta (23), nas bolsas de futuros, ressabiadas ainda diante da tensão na Ucrânia, e, na medida em que o dia avançou, os traders de soja, principalmente, deram ‘bye’ momentaneamente à crise geopolítica, mesmo com sanções à Rússia, e trabalharam sobre as variáveis de fundamentos.

A soja foi a principal beneficiada, estimulada ainda pela demanda mundial sobre os derivados, sobretudo óleo com as aquecidas importações indianas enxugando o de outras origens.

O apoio principal é a falta que deverá fazer os prejuízos que a quebrada safra brasileira fará, e um pouco menos a argentina, para as necessidades chinesas, apesar do apetite comedido desses compradores – e mais direcionados, por ora, para os Estados Unidos.

Desse panorama, a oleaginosa com vencimento em maio subiu forte, 36 centavos de dólar, aproximadamente variação de mais 2,17%, para se fixar em US$ 16,71 o bushel, na CBOT, a bolsa de commodities de Chicago.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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