AgroTimes

Soja e milho caem para mínimas de vários meses em Chicago por temores de recessão

05 jul 2022, 18:00 - atualizado em 05 jul 2022, 18:00
Soja
A soja para agosto caiu 70,50 centavos, a 14,3925 dólares por bushel (Imagem: REUTERS/Jorge Adorno/File Photo)

Os contratos futuros da soja e do milho na bolsa de Chicago caíram para mínimas de vários meses nesta terça-feira, em dia de intensas vendas nos mercados de ações e de petróleo, já que os temores de uma recessão econômica global desencadearam liquidações de comprados nos mercados futuros, disseram traders.

As chuvas no fim de semana no cinturão produtor do Meio-Oeste dos EUA reforçaram o potencial de colheita, aumentando a pressão sobre os futuros, embora a seca persista em algumas áreas.

A soja para agosto caiu 70,50 centavos, a 14,3925 dólares por bushel. O contrato da nova safra, para novembro, terminou em queda de 79,25 centavos, a 13,16 dólares por bushel, depois de bater 13,04 dólares, o menor valor do contrato desde 25 de janeiro.

O milho para setembro recuou 27,50 centavos, a 5,9225 dólares por bushel. O contrato da nova safra, dezembro despencou 29 centavos, fechando a 5,785 dólares, após tocar 5,71 dólares, menor nível desde fevereiro.

Os futuros de trigo caíram mais de 4% nesta terça-feira, para mínimas de vários meses. A fraca demanda de exportação por suprimentos dos EUA e a colheita em andamento no Hemisfério Norte aumentaram a pressão, juntamente com plantações do cereal canadenses maiores do que o esperado.

O contrato setembro caiu 39 centavos, a 8,07 dólares por bushel, depois de registrar 8,045, o menor valor do contrato desde 18 de fevereiro.

Siga o Money Times no Linkedin!

Fique bem informado, poste e interaja com o Money times no Linkedin. Além de ficar por dentro das principais notícias, você tem conteúdo exclusivo sobre carreira, participa de enquetes, entende sobre o mercado e como estar à frente no seu trabalho. Mas não é só isso: você abre novas conexões e encontra pessoas que são uma boa adição ao seu network. Não importa sua profissão, siga o Money Times no Linkedin!

reuters@moneytimes.com.br