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Soja e milho em ajustes positivos moderados em Chicago por clima e balanço de mercado

06 ago 2021, 12:25 - atualizado em 06 ago 2021, 12:47
Soja
Além do balanço errático do clima nos EUA, há o balanço de oferta e demanda à espera (Imagem: REUTERS/Jorge Adorno)

As duas principais commodities para o Brasil na bolsa de Chicago, a soja e o milho, mantêm movimentos positivos moderados nesta sexta (6), dentro do esperado.

Além das previsões de clima nos Estados Unidos meio divididas, também o relatório de oferta e demanda previsto para a próxima semana, a ser divulgado pelo governo americano, deixam os traders ajustando posições com cautela.

Às 12h25 (Brasília), o vencimento de novembro da oleaginosa está em mais 6 pontos, a US$ 13,34 o bushel; para o contrato do milho, de dezembro, as condições de momento são alta de 4,25 pontos e cotação de US$ 5,57.

Em relação à soja, o perfil de momento é de algumas áreas recebendo mais umidade que outras no cinturão agrícola americano, em momento decisivo para se medir a produtividade das lavouras até o final do mês.

A mesma dúvida sobre os impactos climáticos no milho permanece, embora a semeadura da cultura tenha se concluído mais cedo.

Quanto à demanda para ambos os grãos, que será ratificado pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), fica a expectativa em relação à demanda chinesa pela soja, que vinha lenta, vis-à-vis aos estoques justos do país.

Pelos lados do milho há um fator de demanda maior, mas abaixo do esperado semanalmente, além do que os analistas preveem também que a procura deverá se acentuar mais a frente.

As preocupações com a variante delta da covid, que tirou o brilho das commodities no começo da semana pelo recrudescimento dos confinamentos, como o da China, ainda permanecem em foco.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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