Grãos

Soja e milho terminam em baixa em Chicago por clima favorável nos EUA

09 jun 2025, 17:36 - atualizado em 09 jun 2025, 17:36
Soja-trigo-milho-china-EUA moratória da soja
(Foto: Reuters)

Os contratos futuros da soja negociados na bolsa de Chicago fecharam em baixa nesta segunda-feira (9), devido ao clima favorável nos EUA e às expectativas de uma melhora nas classificações semanais das condições das lavouras, disseram os traders.

O contrato julho da CBOT fechou em baixa de 1,25 centavo, a US$10,56 por bushel, enquanto a soja da safra nova encerrou em queda de 6,25 centavos, a US$10,3075 por bushel.

Antes do relatório semanal do Departamento de Agricultura dos EUA sobre o progresso da safra, divulgado na segunda-feira, os analistas consultados pela Reuters esperavam, em média, que o governo classificasse 68% da safra de soja dos EUA em condições de boas a excelentes, acima dos 67% de uma semana atrás.

A expectativa se confirmou, conforme os dados do USDA.

Os participantes do mercado estavam monitorando as negociações em Londres entre os Estados Unidos e a China, com o objetivo de esfriar uma disputa comercial entre as duas maiores economias do mundo. A China é, de longe, o maior comprador de soja do mundo.

Os contratos futuros de milho caíram mais de 2% na segunda-feira, devido às condições favoráveis ​​de cultivo nos EUA e à incerteza quanto à demanda de exportação, disseram operadores.

O contrato julho fechou em queda de 9 centavos, ou 2,0%, a US$4,335 por bushel. O milho da nova safra caiu 11,25 centavos, ou 2,5%, a US$4,38 por bushel.

Os contratos futuros de trigo caíram mais de 2% na segunda-feira, devido à pressão sazonal desde o início da colheita de trigo de inverno no Hemisfério Norte, disseram operadores.

O contrato julho fechou em queda de 12,75 centavos, a US$ 5,42 por bushel, interrompendo ganhos de três sessões.

Compartilhar

A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.