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Soja (estável): mercado entre chegada do ápice da colheita no BR e o câmbio pouco animador

01 fev 2023, 8:24 - atualizado em 01 fev 2023, 8:30
Colheita de soja
Trabalhos de campo da colheita da soja podem ganhar mais ritmo (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker PW)

Com os mais de 2,75 centavos de dólar ontem, mais a forte disparada de quase 26 c/US$ na segunda, a soja tentava trilhar algum nível de ajuste nesta quarta (1), mais cedo. Agora (8h24, Brasília), está estável, em torno dos US$ 15,35 (para março).

Na sessão anterior de Chicago houve tentativa de realização de lucros, mas os vencimentos mais curtos resistiram, circularam dos dois lados da tabela, e fecharam no positivo.

O mercado ainda transita em avaliar o nível de perdas que a seca na Argentina irá proporcionar na oferta da soja, mas também avalia o andamento da safra no Brasil.

Na próxima semana se espera que o volume da colheita brasileira comece a atingir níveis mais elevados, que possam pressionar as cotações, especialmente se for conseguido buscar tirar atraso nos trabalhos de campo em comparação ao avanço do mesmo período de 2022.

Nesse período são aguardadas algumas chuvas para o Rio Grande do Sul e para a Argentina.

A China está saindo do longo feriadão e a animação macroeconômica do país segue em linha. Mas se os chineses não voltarem forte às importações da oleaginosa, acaba tirando suporte de curto prazo nos preços;

Para os exportadores brasileiros, fato é que se os valores do bushel no mercado futuro podem até ser considerados bons para o momento, o dólar se mantém em viés de baixa, inclusive porque ao fim reunião de hoje do Copom não há que se esperar mexida nas taxas de juros básicas, que deverá permanecer em 13,75%.

Com o câmbio desfavorável, também os prêmios portos se mexem pouco e e a saca de soja acompanha nas principais praças brasileiras.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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