Soja fecha em alta em Chicago à espera de mais compras da China

(iStock.com/Roman Bulatov)

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Os contratos futuros da soja negociados na bolsa de Chicago subiram ligeiramente nesta terça-feira (25), em um dia de negociações dentro de uma faixa limitada, depois que comentários da administração do presidente Donald Trump reforçaram as expectativas de mais compras chinesas sob uma trégua comercial bilateral, disseram analistas de mercado.

Alguns operadores disseram que estavam começando a fechar posições antes do feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos (EUA), na quinta-feira.

A ausência de um acordo assinado deixou os mercados agrícolas expostos a reviravoltas no tom e na política entre os Estados Unidos e a China, disse Arlan Suderman, economista-chefe de commodities da StoneX.

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O contrato janeiro fechou em alta de 1,50 centavo, a US$11,2425 por bushel.

As compras chinesas de soja norte-americana estão “dentro do cronograma”, disse o secretário do Treasury dos EUA, Scott Bessent, na terça-feira, citando um acordo para que a China compre 87,5 milhões de toneladas métricas do produto norte-americano nos próximos três anos e meio.

Dois navios cargueiros estavam a caminho de terminais de grãos perto de Nova Orleans na segunda-feira para carregar os primeiros carregamentos de soja dos EUA destinados à China desde maio, segundo um cronograma de embarques.

O Departamento de Agricultura dos EUA anunciou na semana passada que a China comprou quase 1,6 milhão de toneladas métricas de soja americana e informou a compra de mais 123 mil toneladas na segunda-feira.

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Já os contratos futuros de milho subiram na terça-feira, recuperando-se das perdas recentes em meio a uma onda de cobertura de posições vendidas e relatos de uma demanda robusta por exportações do cereal, disseram analistas de mercado.

Os mercados de grãos também receberam suporte das crescentes expectativas dos investidores por um corte na taxa de juros dos EUA no próximo mês.

O contrato para março fechou em alta de 1,5 centavo, a US$4,3825 por bushel.

O trigo terminou em alta a US$5,3925 o bushel, ganhando terreno após quedas em quatro sessões.