Commodities

Soja nova já vendida foi do mínimo de R$ 92/sc ao teto de R$ 140 e agora espera mais suportes

15 dez 2020, 12:29 - atualizado em 15 dez 2020, 12:37
Soja 20/21 indo bem dá um pouco mais de sossego aos preços e exportador espera para novos negócios (Imagem: REUTERS/Roberto Samora)

A soja nova vendida ao longo de 2020 teve cotações para todos os gostos, naturalmente que sempre degraus acima com o dólar se sustentando firme na paridade com o real e a China mostrando que sua voracidade em 2021 não será diferente.

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Mas agora, com os 98% da soja plantada e poucas lavouras com avaliações ruins ou razoáveis – além do real pouco mais valorizado -, não tem negócio novo com o grão de 20/21.

Há pressão contra novos suportes e não tem vendedor, avalia Vlamir Brandalizze, analista da Brandalizze Consulting. E os US$ 12 o bushel em Chicago também não deve entrar nas expectativas novamente tão já, diz, tanto porque a China está evitando a disparada dos preços do grão com os estoques mais confortáveis.

Das 65 milhões de toneladas da safra 20/21 já negociadas, o mercado fechou vendas que variaram de mínimas a R$ 92 a saca em Paranaguá, na média de fevereiro, ao teto de até R$ 140, há pouco tempo. Nas regiões produtoras, costuma-se ser entre R$ 20 a R$ 30 mais baixo.

Tudo a base de troca por insumos, na esmagadora maioria, como lembra Brandalizze.

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E mesmo quem fixou negócios lá trás, bem abaixo da evolução dos preços na sequência do ano, não perdeu, registra-se. “Os insumos também estavam mais baratos”, complementa Brandalizze.

A Conab deu projeção de 133 milhões de toneladas, em 38,5 milhões de hectares. A Brandalizze Consulting está em 130 milhões.

De 68 a 65 milhões/t estão disponíveis do novo ciclo, por essas expectativas acima.

Negócio novo, provavelmente, depois da virada do ano, e, principalmente, quando a soja americana começar a zerar de vez, de fevereiro em diante.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
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